Sociedade | 08-05-2025 15:00

Piscina exterior de Torres Novas só no final do Verão

A empreitada de remodelação da piscina exterior de Torres Novas continua a gerar críticas. O equipamento só deve reabrir em Setembro, falhando quase toda a época balnear deste ano.

A empreitada de remodelação e ampliação da parte exterior das Piscinas Municipais Fernando Cunha, em Torres Novas, vai ficar concluída em Setembro deste ano, falhando assim quase toda a época balnear de 2025. A informação foi deixada pelo presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), na última sessão da assembleia municipal quando respondia ao Bloco de Esquerda, que foi contra a realização daquela intervenção por ‘roubar’ área ao Jardim das Rosas.
Pedro Ferreira sublinhou que não vale a pena o Bloco de Esquerda continuar afirmar que não concorda com aquela empreitada porque, efectivamente, foi uma escolha do executivo do Partido Socialista que foi aprovada, estando a decorrer os trabalhos. A obra, cujo auto de consignação foi assinado a 9 de Julho de 2024, foi adjudicada pelo valor de 1.648.890 euros mais IVA e tinha um prazo de execução de um ano.
Além do Bloco de Esquerda outras forças políticas e mais de duas centenas de munícipes, através de um abaixo-assinado, protestaram contra o projecto de ampliação e remodelação da zona exterior das piscinas que contempla a reabilitação da piscina de saltos, que tem vários problemas estruturais e de perda de água, através da construção de uma piscina nova dentro da existente, mantendo-se a torre de saltos, que ficará sem utilização mas será conservada como um marco das piscinas municipais.

Startups no antigo edifício da CGD à espera de fundos
O Bloco de Esquerda entende que o montante que o município está a investir nesta empreitada para “ampliar as piscinas exteriores e colocar 70 espreguiçadeiras”, encurtando o Jardim das Rosas, teria sido mais bem empregue na instalação definitiva das startups no [antigo] edifício da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e no desenvolvimento do processo de libertação das instalações da antiga sede do município para aí instalar o conservatório de música do Choral Phydellius.
O presidente do município referiu que a instalação das startups ainda não foi possível por estar dependente da libertação de fundos comunitários para a candidatura já aprovada e integrada no investimento territorial integrado. Quanto ao antigo edifício dos Paços do Concelho, o autarca socialista deixou claro que continua de pé a aposta de passar a ser o Conservatório de Música de Torres Novas e acolher o Choral Phydellius.

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