Sociedade | 12-05-2025 07:00

Moradores de Foros da Charneca continuam a queixar-se de trabalhos de empresa

Moradores de Foros da Charneca continuam a queixar-se de trabalhos de empresa
Manobras com veículos pesados de mercadorias são pesadelo para os habitantes da zona

Empresa registada na freguesia da Barrosa opera numa zona habitacional em Foros da Charneca. Moradores queixam-se de barulho, poluição atmosférica, obstrução da rua e despejo de entulho em terreno privado.

Trocar a confusão de Lisboa pela tranquilidade foi o que atraiu para a região alguns dos moradores da Rua Nossa Senhora da Paz, em Foros da Charneca, concelho de Benavente. A paz e o sossego dos habitantes têm sido perturbados, segundo explicam a O MIRANTE, pela actividade de uma empresa que opera em pleno bairro, como se de uma zona industrial se tratasse. A empresa está registada na freguesia da Barrosa, a cerca de oito quilómetros do local onde decorre o verdadeiro funcionamento e actua em diversos ramos, como comércio de materiais de construção, venda de viaturas usadas, aterros e transporte rodoviário de mercadorias.
Segundo vários moradores com quem O MIRANTE falou, o ruído de um gerador é um dos factores que causa maior incómodo, seja durante a semana, como aos fins-de-semana. A circulação de veículos pesados de mercadorias, atrelados e de máquinas caterpillars é também um dos constrangimentos da actividade da empresa, dado que a rua é abrangida por uma estrada secundária, que já apresenta vários sinais de degradação. A existência de um monte de pó de pedra causa também preocupação, levando os moradores a acreditar que afecta a qualidade do ar que envolve o bairro. A empresa utiliza ainda dois terrenos privados para estacionamento de viaturas e despejo de entulho, tal como para as manobras que, dado a pouca largura da estrada, são necessárias para a entrada das viaturas nas instalações. O MIRANTE contactou o proprietário de um dos terrenos onde estas actividades acontecem, que assumiu não ter conhecimento da situação, visto que tem um processo pendente para a construção de um imóvel no local e não o tem visitado com tanta regularidade.
Um dos moradores do bairro já alertou o município para a situação há cerca de 10 meses, garantindo que a fiscalização esteve presente no terreno e analisou as ocorrências. O líder da autarquia, Carlos Coutinho, prometeu dar notícias, mas passado quase um ano o processo não avançou.
O MIRANTE contactou o proprietário da empresa em questão, que acusou um dos moradores “ter falta do que fazer” e ignorou as alegações. O responsável garantiu ainda que está em negociações para a compra de um dos terrenos, que já faz uso para o estacionamento de veículos e despejo de entulho.

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