Sociedade | 21-05-2025 15:00

Reabilitação de bairros abandonados em Alcoentre sem financiamento

Reabilitação de bairros abandonados em Alcoentre sem financiamento
Câmara de Azambuja mantém intenção de anos de recuperar habitações devolutas nos bairros do Outeiro e de Vale de Judeus

Presidente da Câmara de Azambuja lamenta que as casas devolutas, para as quais há projectos de reabilitação, não tenham sido contempladas com verbas pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.

A candidatura da Câmara de Azambuja para reabilitar as casas abandonadas dos bairros do Outeiro e de Vale de Judeus, ambos na freguesia de Alcoentre, e as devolver à população a custos controlados, não foi contemplada com financiamento pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), tendo ficado para “uma segunda fase”. A informação foi avançada pelo presidente do município, Silvino Lúcio (PS), na última sessão de assembleia municipal, em resposta a um cidadão que lamentou que aquelas habitações estejam ao abandono quando poderiam servir para fixar população.
“Há anos, e já atravessou um conjunto de governos, que andamos a tentar reabilitar as casas do Outeiro e, mais recentemente, as casas de Vale de Judeus”, disse, criticando os governantes que “nem sabiam que as casas existiam”. Mas existem e “estão lá, à vista de todos”, reiterou o autarca socialista, considerando a sua reabilitação fundamental para “oferecer habitação e fixar pessoas”.
Silvino Lúcio explicou que o município entregou a candidatura com projecto já elaborado, o que se pensava que teria uma discriminação positiva, mas que afinal, o que contou numa primeira fase para ter luz verde do IHRU foi a “data de entrada” das candidaturas. “Ficámos para uma segunda fase”, disse, acrescentando que agora o IHRU veio dizer que, de facto, os projectos deveriam ter sido analisados e tidos em conta. “As coisas estão de pé na mesma com majoração de 60% e 40% a empréstimo que não conta para a capacidade de endividamento do município. É isso que vamos fazer”, rematou o presidente de câmara. As habitações em causa, que na sua maioria estão votadas ao abandono, são património do Estado e estiveram sob tutela do Ministério da Justiça. A Câmara de Azambuja andou durante anos a tentar tomar posse dos bairros tendo em vista a sua reabilitação.

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