Sociedade | 26-05-2025 10:00

Entroncamento aprova empréstimo de quatro milhões para construção de nova escola

Socialistas do Entroncamento viabilizaram a contratação de um empréstimo de cerca de quatro milhões de euros para a construção da nova Escola Básica Sophia de Mello Breyner, apesar das muitas críticas da oposição.

A Câmara Municipal do Entroncamento aprovou a contratação de um empréstimo de cerca de quatro milhões de euros para a construção da nova Escola Básica Sophia de Mello Breyner. Tal como em reuniões anteriores, a oposição manifestou preocupações com a sustentabilidade financeira do município ao efectuar este empréstimo e voltou a questionar a escolha por demolir o edifício em vez de o requalificar. Na votação da proposta, os vereadores do PSD optaram pela abstenção e o vereador independente, Luís Forinho, votou contra.
A presidente da câmara, Ilda Joaquim, afirmou que o empréstimo é “perfeitamente gerível” dentro da capacidade financeira do município, garantindo que a operação foi devidamente analisada pelos serviços técnicos e que permitirá avançar com um investimento estruturante na área da educação. Contudo, Rui Madeira (PSD), reforçou mais uma vez reservas o impacto do novo empréstimo na dívida municipal, que segundo o autarca deverá ascender a cerca de 14,76 milhões de euros. O vereador reconheceu que a actual situação das instalações escolares necessita de soluções, mas apelou a uma abordagem diferente como a obtenção de financiamento comunitário ou estatal que reduza o esforço financeiro municipal nesta empreitada.
Luís Forinho, vereador eleito pelo Chega e agora independente, também se opôs à contratação do empréstimo, reafirmando a sua discordância com a opção de demolir a escola em vez de a requalificar. O autarca considera que a decisão de encerramento foi precipitada e que o edifício poderia ter sido reparado com obras de reforço e melhorias. “Este assunto tem sido uma autêntica novela. Já podíamos ter a escola a funcionar se tivesse sido escolhida outra solução”, defendeu.
Ilda Joaquim respondeu às críticas afirmando que a decisão de encerrar a escola foi sustentada pelas recomendações do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) e reforçou que os pilares do edifício não cumprem as normas técnicas actuais para ser feita uma requalificação adequada do edifício. Na mesma sessão foi ainda aprovado o projecto de execução e a abertura de procedimento de contratação da empreitada.


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