Dirigente acusa advogado de enganar moradores da Casa do Povo da Chamusca

O presidente da assembleia-geral da Casa do Povo da Chamusca acusa o advogado dos moradores de os instigar a mover acções. Fernando Pratas não se fica e diz que tem a convicção que as pessoas têm direito às casas e que a instituição se vai extinguir quando vender as habitações.
O presidente da assembleia-geral da Casa do Povo da Chamusca, César Baixito, considera que o advogado dos moradores das casas do bairro 1º de Maio, que têm vindo a contestar a instituição por causa da decisão de actualizar as rendas, quando a grande maioria paga menos de um euro mensal, é uma fonte de instabilidade para a Casa do Povo. César Baixito, que esteve presente numa conversa de O MIRANTE com a direcção e o advogado da instituição, realça claramente que Fernando Pratas tem vindo a aceitar casos de pessoas que reclamam que as casas são suas, ou das pessoas que ocupam as habitações depois do falecimento dos familiares que eram rendeiros. A verdade é que todos os processos são decididos a favor da Casa do Povo. Fernando Pratas, contactado por O MIRANTE depois da conversa com a direcção da Casa do Povo da Chamusca, diz que não instiga ninguém e que tem a noção que o espírito que esteve na entrega das casas no Estado Novo e depois do 25 de Abril, era de que as pessoas que pagassem iriam ficar com as habitações.