Sociedade | 31-05-2025 12:00

Sapadores Florestais da Lezíria são essenciais na preservação do património natural da região

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Sapadores Florestais: os guardiões do património natural da região
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Sapadores Florestais: os guardiões do património natural da região

Dia 21 Maio celebra-se o Dia Nacional do Sapador Florestal, profissão central na prevenção de incêndios e gestão do património natural. O MIRANTE acompanhou um dia de trabalho da Brigada de Sapadores Florestais da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

João Paulo Saraiva não gosta de dizer a idade porque acha que os anos não passam da mesma forma para toda a gente. É sapador florestal há cinco anos e com 68 anos é feliz a trabalhar, afirma ao pousar a roçadora de 14 quilos com que trabalhou toda a manhã debaixo de um sol forte na freguesia de Abrã, concelho de Santarém. A maioria da equipa esteve a trabalhar numa zona onde o risco de incêndio é grande e a necessidade de gerir o combustível se impõe. A hora de almoço é momento de repor energias para a Brigada de Sapadores Florestais da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) onde o sentido de humor e a boa disposição não faltam.
Na Mata das Virtudes, na Azambuja, David Russo e João Fragoso não trabalham com roçadoras mas com um tractor com fresa, dadas as características do terreno onde estão a intervir. David Lee Russo tem 36 anos, nasceu em Nova Iorque e está em Santarém há quase 20 anos, onde também tem família. Antes de ser sapador florestal, foi camionista e trabalhou na distribuição de marisco, mas a necessidade de ter um horário de trabalho mais estável e que lhe permitisse passar mais tempo com a família fê-lo procurar outra profissão. A função de sapador florestal acabou por encaixar na perfeição naquilo que pretendia, já que trabalha todos os dias em contacto com a natureza e a manusear máquinas. “Sentir que estou a cuidar do meio ambiente dá-me muito prazer”, partilha. O seu batedor é João Fragoso, que lhe dá indicações de manobra através de um intercomunicador, para que todo o processo seja feito em segurança.
João Fragoso é de Almeirim, tem 39 anos e é sapador florestal há mais de cinco. Explica que o trabalho que desenvolvem durante quase todo o ano é silvicultura preventiva, que consiste na gestão de combustível nos espaços florestais, as chamadas herbáceas, que se reproduzem em espaços naturais e são um aliado da propagação de incêndios. “Melhor do que ninguém, nós conhecemos o nosso território”, garante João Fragoso, sublinhando a importância do trabalho que os sapadores florestais fazem durante todo o ano. A protecção do património natural e da biodiversidade da região é a prioridade desta brigada e todas as espécies e seus habitats são tidos em conta na hora de intervir na natureza, garante João Fragoso. O trabalho é fisicamente muito exigente, afirma, e por isso foi com satisfação que em 2022 os sapadores florestais da CIMLT deixaram de ser considerados Assistentes Operacionais para serem integrados na carreira de Bombeiro Sapador Florestal, com mais valorização do risco inerente à profissão.

Defesa do património natural
Composta por 15 sapadores florestais, a Brigada funciona em parceira com o Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) e com os 11 municípios que compõem a comunidade intermunicipal. As principais funções dos sapadores são a instalação e manutenção da rede primária de defesa da floresta contra incêndios, acções de consolidação e pós-fogo, bem como acções de estabilização de emergência, explica Filipe Regueira, chefe da brigada. Comandante nos Bombeiros Voluntários de Alcanede, Filipe Regueira, 44 anos, é técnico superior e chefe da brigada de sapadores há pouco tempo, mas nem por isso deixa de notar com facilidade o ambiente de companheirismo e boa disposição em que trabalham os sapadores. “Uma boa ligação entre os vários órgãos responsáveis pela prevenção e combate a incêndios é essencial na hora de actuar no teatro de operações”, acrescenta. Uma garagem para os veículos e materiais de trabalho, um balneário e uma sala de estar são os próximos passos que a CIMLT pretende dar no sentido de continuar a valorizar uma profissão que é central na preservação do património natural da região.

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