Sociedade | 06-06-2025 14:16
Cozinha do Hospital de Santarém encerrada pela ASAE
Irregularidades detectadas há cinco anos pela ASAE não foram corrigidas, o que levou ao encerramento da cozinha do hospital na quinta-feira, 5 de Junho. Refeições estão, provisoriamente, a ser confeccionadas na cozinha da antiga Escola Prática de Cavalaria.
A cozinha do Hospital Distrital de Santarém foi ontem, quinta-feira, 5 de Junho, encerrada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), na sequência de uma acção de fiscalização, na qual foram detectadas irregularidades e sugeridas recomendações de intervenção urgente que, segundo a Unidade Local de Saúde (ULS) da Lezíria, em resposta a O MIRANTE, já se arrastam desde 2020, data da última inspecção da ASAE.
“Infelizmente, durante os últimos cinco anos as situações reportadas não foram corrigidas, em nenhum momento, não existindo qualquer plano de intervenção até à entrada em funções do novo conselho de administração”, acrescenta a ULS, presidida por Pedro Marques.
Segundo a ULS, após a entrada em funções do novo conselho de administração, no início de 2025, foi efectuado um levantamento das áreas mais carenciadas de intervenção, tendo sido a cozinha “uma das áreas prioritárias de intervenção”. Desde então, explica a ULS, foi desenvolvido um plano funcional para a requalificação da cozinha, aprovado em Maio último, tendo-se dado autorização para o início dos procedimentos de contratação pública necessários para a aquisição de serviços de consultoria de projecto e engenharia, com vista à execução de uma empreitada que assegure a conformidade do espaço com a legislação em vigor.
Refeições confeccionadas na antiga Escola Prática de Cavalaria
Enquanto decorrem estes trabalhos, a ULS Lezíria encontrou uma solução transitória, em articulação com a Câmara de Santarém e com o operador privado que presta serviços de alimentação colectiva, assegurando a continuidade das refeições aos utentes do hospital nas instalações da Antiga Escola Prática de Cavalaria.
A ULS sublinha que neste espaço, a confecção é feita “com toda a segurança e qualidade exigidas” e que a reabertura da cozinha será feita com a maior brevidade possível, estando já previstas intervenções imediatas e de rápida execução que permitirão, numa primeira fase, retomar a sua actividade, sem prejuízo da realização posterior de obras estruturais mais profundas.
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