Sociedade | 08-06-2025 21:00

Sete anos depois vão abrir inscrições para o prémio Arquimedes da Silva Santos em VFX

Sete anos depois vão abrir inscrições para o prémio Arquimedes da Silva Santos em VFX

Prémio Nacional de Educação, Arte e Cidadania vai dar prémios monetários de dez mil euros a ensaios inéditos e projectos de intervenção em língua portuguesa, implementados em território nacional.

Depois de sete anos em banho Maria o Prémio Nacional de Educação, Arte e Cidadania Arquimedes da Silva Santos, uma distinção bienal destinada a reconhecer e valorizar trabalhos académicos, ensaios inéditos e projectos de intervenção em língua portuguesa, vai avançar já no próximo mês em Vila Franca de Xira. Depois de publicado em Diário da República o regulamento do prémio, o município deliberou agora aprovar o prazo para candidaturas ao prémio, que vão estar abertas de 1 a 25 de Julho.
O prémio visa destacar projectos e ensaios implementados em território nacional, que explorem a intersecção entre as áreas da Educação, Arte e Cidadania.
É um prémio que presta homenagem a Arquimedes da Silva Santos (1921-2019), figura marcante na vida cívica e cultural do concelho e do País, nascido e residente na Póvoa de Santa Iria. Médico de formação, destacou-se como pedagogo, escritor, músico e activista cultural, tendo desempenhado um papel crucial na criação do Museu do Neo-Realismo, através da Comissão Instaladora (1988), da Associação Promotora (1989) e da concretização do museu em 1993.
A iniciativa municipal pretende não apenas preservar a memória e legado de Arquimedes da Silva Santos, mas também sublinhar a importância da arte na formação educativa e cívica dos cidadãos.
O prémio, que foi inicialmente proposto pela vereadora Maria José Vitorino do Bloco de Esquerda, em Abril de 2018, esteve envolto em alguma polémica ao longo dos anos, nunca tendo avançado até agora. A filha do poeta, Luísa Duarte Santos, contou mesmo a O MIRANTE em entrevista em Outubro de 2024 que a versão actual do prémio não é a que a família idealizara. “Gostava que fosse um projecto sério. Pediram-nos, a mim e à minha irmã para darmos a nossa opinião sobre o projecto enquanto familiares. A minha irmã deu as opiniões que entendeu dar mas do que me pareceu não acolheram nenhuma sugestão. Nem estamos envolvidas. Normalmente costuma envolver-se os familiares mas neste caso não. É uma iniciativa de outras pessoas. A única coisa que gostaria é que fosse respeitado o nome do meu pai, em termos de conteúdo, que não fizessem um show-off de algo que leva o nome dele”, afirmara.
* Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE

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