Sociedade | 09-06-2025 07:00

Alterações nas carreiras em Alhandra geram queixas dos moradores

Alterações nas carreiras em Alhandra geram queixas dos moradores

Moradores de localidades como Cotovios, A-dos-Loucos ou Agruela ficaram subitamente sem autocarros. Câmara diz que vai avaliar a procura para pedir à Carris Metropolitana ajustes na oferta.

Entraram em vigor a 1 de Junho alterações em várias carreiras da Carris Metropolitana (CM) que servem a União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz que deixaram os moradores de várias aldeias mais longe de um acesso facilitado a transporte público.
As queixas estão a fazer-se ouvir entre a população e já chegaram também à reunião de câmara, com os vereadores da CDU e da Coligação Nova Geração a criticar as alterações e a pedir um ajuste ou até a reversão completa das alterações efectuadas pela empresa de transportes. “Estas alterações não estão a servir as pessoas e afectam a vida de quem precisa de ir à vila de Alhandra”, lamentou José João Oliveira, vereador da CDU.
Um exemplo é a carreira 2304, que liga a estação de Alverca a alhandra via Calhandriz e que passou a terminar o seu percurso no bairro da Chabital, ao invés de ir até à estação de comboios de Alhandra. “Assim não serve nem a vila, nem os miúdos da escola, não serve nada”, criticou o autarca. Também se têm ouvido queixas de passageiros na carreira 2308, uma nova carreira circular na união de freguesias, que passa pelas zonas da Subserra, Quinta da Ponte, Cruz de Pau e Chabital. “Incompreensivelmente deixou de fora os Cotovios, Agruela, Rondulha e A-dos-Loucos. Agora para irmos à vila vamos como? Quem pensou isto nunca saiu dos gabinetes de certeza”, critica a O MIRANTE Fernando Lobo, morador de A-dos-Loucos que pediu ajuda para o problema ser resolvido.
Outras alterações que têm merecido queixas é também a carreira 2309, a carreira circular de Vila Franca de Xira, que ia até ao Bugalhão e agora deixou de circular por dentro de Alhandra. A piorar o caso está a redução de dois para um autocarro a circular, especialmente nas horas de ponta (das 07h00 às 08h00 e das 18h00 às 19h00), o que tem deixado os utentes irritados com a pouca frequência do autocarro. “Apenas um autocarro tem muita dificuldade em cumprir com os horários e a procura que os dois autocarros faziam anteriormente”, criticou José João Oliveira.
O facto da maioria das carreiras que servem Alhandra não estarem a ir neste momento até à estação de comboios - mas apenas até ao viaduto sobre a Auto-Estrada do Norte (A1) é também motivo de queixas, obrigando os passageiros a realizar uma caminhada de mais de meio quilómetro para cada lado para poder largar o autocarro e apanhar o comboio.

* Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE

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