Dispositivo da Lezíria do Tejo mantém meios e efectivos em 2025
Concelhos da Chamusca, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Benavente são os considerados de maior vulnerabilidade na Lezíria do Tejo.
A sub-região da Lezíria do Tejo vai manter este ano o número de operacionais e meios no dispositivo de combate a incêndios rurais, revelou o comandante Hélder Silva, sublinhando que o plano está adaptado às necessidades da região. “O dispositivo está ajustado à realidade da sub-região. Não houve necessidade de incremento porque temos conseguido dar resposta eficaz às ocorrências”, disse à Lusa o responsável, à margem da apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais 2025 (DECIR 2025), lembrando que, nos últimos dois anos, “as ocorrências têm sido mínimas e a área ardida muito reduzida”.
Para o período entre 1 de Junho e 30 de Setembro, o dispositivo integra um total de 98 equipas, 399 elementos e 97 veículos, mantendo os níveis dos anos anteriores. Entre os principais meios envolvidos, o corpo de bombeiros reúne 82 equipas, 343 operacionais e 87 veículos, a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR tem duas equipas, nove elementos e um veículo e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) dispõe de oito equipas, 39 elementos e oito viaturas. Segundo Hélder Silva, não existem zonas classificadas como de risco máximo, mas há áreas com maior vulnerabilidade com base no histórico de ocorrências, como é o caso dos concelhos da Chamusca, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Benavente.