Estacionamento abusivo e falta de mobilidade indignam morador do Carregado
Falta de marcações nos lugares da Praceta Tristão Vaz Teixeira, no Carregado, persiste há 25 anos e gera estacionamento abusivo. José Viseu, morador na vila, pede actuação da GNR e da Câmara de Alenquer face a este e outros problemas como o estacionamento de camiões em local proibido e o excesso de velocidade.
A ausência de marcações nos lugares de estacionamento na Praceta Tristão Vaz Teixeira, no Carregado, é, segundo José Viseu, um problema com 25 anos que prejudica os moradores. O estacionamento ocorre de forma desordenada e algumas viaturas ocupam dois lugares porque o chão não tem marcas. “Aquilo não vê um rolo de tinta há décadas. Parece uma sanzala. Até para cortar as ervas sou eu que pago do meu bolso, porque ninguém aparece por lá”, afirmou o morador na reunião do executivo da Câmara Municipal de Alenquer. O munícipe denunciou também o mau estado do piso e dos passeios, com buracos no asfalto e passeios intransitáveis. “Fala-se muito da mobilidade no Carregado, mas na Barrada ninguém consegue andar com um carrinho de bebé nos passeios. Na Avenida das Descobertas, as pessoas são obrigadas a ir pela estrada, aquilo está uma miséria”, apontou.
Na mesma avenida, apesar de ser proibido o estacionamento de viaturas pesadas, José Viseu diz que os camiões não cumprem a sinalização, além de galgarem e danificarem os passeios. “Ligamos para a GNR, mas não actuam”, diz. Na mesma avenida, pediu a colocação de mais uma passadeira, alertando para o excesso de velocidade dos veículos.
O presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado (PS), comprometeu-se a tratar das remarcações no estacionamento. Quanto ao estacionamento indevido e excesso de velocidade, remeteu para as forças de segurança. “Tem de ser a GNR a actuar. Vamos sensibilizar a Guarda. Com a Polícia Municipal em funcionamento isso poderá ser ultrapassado, mas as pessoas têm de ser mais cidadãs”, disse o edil, esclarecendo ainda que não é possível colocar mais passadeiras na Avenida das Descobertas e que os peões têm de andar até à passadeira mais próxima junto ao Espaço do Cidadão.