Assaltantes que espalharam terror na Póvoa de Santa Iria desapareceram do mapa
Cinco homens assaltaram em Janeiro um vigilante de uma empresa de segurança de um supermercado junto à estação de comboios e fugiram sem terem sido caçados.
Os cinco homens suspeitos de terem assaltado com violência o vigilante de uma empresa de segurança junto ao supermercado da estação de comboio da Póvoa de Santa Iria e terem fugido de carro com uma mala cheia de dinheiro, em Janeiro, nunca mais foram apanhados.
O assalto, com contornos violentos, gerou um forte sentimento de insegurança na zona histórica da cidade da Póvoa de Santa Iria, em particular pelo aparato com que tudo aconteceu. Volvidos mais de cinco meses, ainda não lhes foi descoberto o rasto, confirma fonte policial conhecedora do processo. Apesar de terem tentado fugir com uma mala cheia de dinheiro, o sistema de fumo do equipamento foi activado e os assaltantes acabaram por largá-la já noutra zona da cidade, tendo sido recolhida mais tarde pela empresa de segurança. Chegou a pensar-se que a videovigilância do supermercado pudesse ajudar a identificar os suspeitos mas tal não veio a acontecer.
O assalto aconteceu em plena luz do dia, pelas 11h30 de sábado, 18 de Janeiro, na Rua da República, uma das que dá acesso à estação de comboio da cidade, junto a um supermercado. Os suspeitos estavam encapuzados e armados quando consumaram o roubo, tendo depois fugido de carro. No entanto, a empresa de segurança activou o alarme de fumo da mala, que acabou por ser encontrada a cerca de quatro quilómetros do local do crime, na Avenida D. Afonso Vicente Valente, uma zona bastante movimentada da cidade junto a outras superfícies comerciais e bombas de combustível.
Tal como O MIRANTE noticiou na altura, os moradores da zona mais antiga da Póvoa de Santa Iria, perto da estação de comboio, estavam preocupados com a insegurança e defendiam maior policiamento apeado, uma preocupação que já durava antes mesmo deste assalto.
A presidente da União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, Ana Cristina Pereira, confirmava que a zona mais antiga da cidade tem sido palco de comportamentos menos próprios por parte de alguns grupos que fazem barulho à noite e de madrugada, não deixando os residentes descansar.