Sociedade | 10-06-2025 07:00

Dispositivo no Médio Tejo mantém estrutura de combate e foco no ataque inicial aos incêndios

Dispositivo no Médio Tejo mantém estrutura de combate e foco no ataque inicial aos incêndios
David Lobato - foto arquivo O MIRANTE

Dispositivo operacional do Médio Tejo vai contar na fase mais crítica com cerca de 620 operacionais, 250 viaturas e dois meios aéreos permanentes.

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) no Médio Tejo para este ano é igual ao de 2024, com a estratégia operacional a privilegiar a monitorização constante, pré-posicionamento e combate inicial musculado, indicou a protecção civil. “Naquilo que são os nossos meios na sub-região, em termos de supressão, mantemos os mesmos meios. Não houve incremento, nem houve um decréscimo de meios” para combate a incêndios, disse à Lusa o comandante Sub-regional de Emergência e Protecção Civil do Médio Tejo, que abrange 11 concelhos do distrito de Santarém.
David Lobato falava na apresentação do DECIR 2025, que decorreu em Vila Nova da Barquinha. O dispositivo operacional do Médio Tejo vai contar na fase mais crítica com cerca de 620 operacionais, 250 viaturas e dois meios aéreos permanentes, num total de 22 meios aéreos adstritos às sub-regiões adjacentes, além de três máquinas de rasto. Conta ainda com o apoio de meios humanos e materiais de várias entidades, como o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, Unidade de Emergência de Protecção e Socorro (UEPS)/GNR, Afocelca - empresa de Proteção Florestal vocacionada para o combate a incêndios rurais e municípios, a par das novas tecnologias, com sistemas de apoio à decisão por georeferenciação e acompanhamento em tempo real das condições do vento e do terreno.
David Lobato lembrou que, aos mais de 600 operacionais na fase Delta, de 1 de Julho a 30 de Setembro, “a sub-região tem cerca de 900 bombeiros no quadro activo e que são também mobilizáveis, se houver essa necessidade de apoio. Para o comandante operacional, os meios que integram o dispositivo de combate no Médio Tejo “são os suficientes” para o território que abrange. Contudo, explicou que, este ano, o número total de equipas, elementos e veículos “é menor do que em 2024” porque “os meios de vigilância e detecção”, que não de combate, “passam a constar em directiva própria da GNR” e não da protecção civil. O comandante operacional lembrou ainda que, do total de 237 ignições na sub-região em 2024, apenas sete não foram debeladas numa fase inicial e resultaram numa maior área ardida.
O responsável referiu ainda existirem melhorias no dispositivo relativamente a 2024, como a “proximidade e reforço de sinergias com o patamar municipal”, a “utilização de caldas retardantes em meios aéreos”, a “optimização de recolha de dados aéreos através de imagens multiespectrais” e a “digitalização dos processos associados ao Posto de Comando Operacional”.

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