Sociedade | 12-06-2025 15:00
Arte de tirar cortiça contada por duas gerações de Santana do Mato

Entre o estalar da cortiça e o som do machado, António Aurélio evoca o saber antigo da tiragem à falca e à madia, numa arte que resiste à passagem do tempo.
António Agostinho Matias Aurélio tem 87 anos e uma história de vida feita entre sobreiros, machadas e enxós. Natural de Santana do Mato, Coruche, começou a tirar cortiça aos 13 ou 14 anos, num tempo em que a arte da extracção era feita à falca e à madia, com precisão, respeito pelo montado e uma destreza que, hoje, poucos dominam. “Esta é uma arte que tem de ser aprendida, não é qualquer um que vem para aqui”, afirmou o antigo trabalhador agrícola a O MIRANTE à margem da inauguração da edição de 2025 da Feira Internacional da Cortiça (FICOR), em Coruche.
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