Torres Novas saiu à rua contra a violência e discriminação

A empunhar cartazes com palavras de ordem contra o medo e a violência, dezenas de manifestantes concentraram-se em Torres Novas após agressão a actor por grupo neonazi.
Algumas dezenas de pessoas concentraram-se no domingo, 15 de Junho, em Torres Novas, num gesto de solidariedade para com o actor Adérito Lopes, agredido na terça-feira, 10 de Junho, à porta da companhia de teatro A Barraca, em Lisboa, por um grupo ligado à extrema direita.
Sob o lema: “Não queremos viver num país do medo”, a concentração contra o racismo e a violência decorreu de forma pacífica com os manifestantes de cartazes nas mãos com mensagens pela liberdade e contra a discriminação e o discurso de ódio.
No meio dos manifestantes destacaram-se algumas figuras ligadas à política local como Helena Pinto do Bloco de Esquerda. A concelhia de Torres Novas do BE deu inclusive sinal, na sua página oficial, de que no domingo 15 de Junho se viveu naquela cidade um momento fraterno de luta pela Liberdade, sem medo.
No dia da agressão, o Dia de Portugal, o actor Adérito Lopes preparava-se para representar Luís Vaz de Camões na peça de teatro “Amor é um fogo que arde sem se ver”, no Teatro a Barraca. Tanto o Governo como o Presidente da República repudiaram o acto.