Escola de Cheganças voltou a ser alvo de críticas

O telheiro colocado na Escola Básica de Cheganças, em Alenquer, está a ser criticado por não proteger as crianças durante o recreio. Encarregado de educação voltou a alertar para o problema e para o mau estado do pavimento do estabelecimento de ensino.
O telheiro colocado pela Câmara de Alenquer na Escola Básica de Cheganças não cumpre plenamente a sua função, uma vez que apenas protege as crianças no percurso até ao edifício principal, deixando-as expostas ao sol e à chuva durante o tempo de recreio. A situação foi denunciada por um encarregado de educação durante a reunião pública do executivo municipal.
Micael Correia, morador em Cheganças e candidato pelo movimento TODOS à freguesia de Alenquer nas próximas eleições autárquicas, considerou que o investimento realizado com dinheiros públicos foi mal aplicado. O cidadão questionou ainda o executivo socialista sobre a regularização do piso do recinto escolar, recordando que, no ano passado, a autarquia já tinha sido alertada para o facto de o pavimento ser escorregadio, com formação de poças de água, e por parte do terreno ainda se encontrar em terra batida.
Recorde-se que, em 2024, os pais da Escola Básica de Cheganças já tinham manifestado desagrado quanto à cobertura instalada em Dezembro do mesmo ano, considerando-a insuficiente, conforme referiram a O MIRANTE. A vereadora com o pelouro da Educação, Cláudia Luís, explicou que tentou agendar uma reunião com os pais, a directora do agrupamento escolar e as professoras, mas não foi possível conciliar uma data que servisse a todos. Relativamente à cobertura, a autarca afirmou que a intenção inicial era garantir a protecção dos alunos no trajecto entre os contentores onde decorrem as aulas e o edifício principal. No entanto, comprometeu-se a deslocar-se ao estabelecimento de ensino para avaliar a situação no local.
Cláudia Luís acrescentou que não tem conhecimento de qualquer directiva do Ministério da Educação relativa à impermeabilização dos recreios escolares, mas assumiu o compromisso de se informar sobre o assunto. “É estranho, porque cada vez mais se aposta em recreios naturalizados e com materiais que promovam o desenvolvimento da criatividade e da locomoção das crianças”, concluiu.