Sociedade | 27-06-2025 07:00

Gustavo Reis: o médico que adora pessoas e que tem orgulho em trabalhar no Ribatejo

Gustavo Reis: o médico que adora pessoas e que tem orgulho em trabalhar no Ribatejo
Gustavo Reis tem orgulho em trabalhar no Ribatejo  e considera-se um médico de proximidade - foto O MIRANTE

Gustavo Reis é médico há duas décadas e um profissional respeitado e acarinhado por todos os doentes e colegas de profissão no serviço público e privado onde exerce. Nesta entrevista de O MIRANTE a preocupação foi conhecer o homem por trás da bata branca, que aceitou há dias um novo desafio na política.

Gustavo Reis é um homem que gosta de pessoas, sendo esta a característica que melhor o define. Empático, enérgico e conversador nato, o director do Serviço de Pneumologia e do Departamento de Medicina da Unidade Local de Saúde da Lezíria, também a exercer no Hospital CUF Santarém e na clínica Affidea, afirma que nunca se sente a trabalhar, mas sim numa missão, a de dar mais qualidade de vida aos seus doentes. Médico há duas décadas, gosta de olhar para os pacientes olhos nos olhos e de compreender os seus problemas para além das suas competências técnicas. Habituado a gerir equipas, garante que o que gosta mesmo é de dar consultas porque é onde escuta as histórias de vida que também acabam por influenciar a sua.


Quando vai ao médico é capaz de se distanciar do trabalho que o seu colega está a desempenhar? É muito difícil. Acho que não é numa perspectiva de avaliar, de perceber se o colega está a fazer bem ou mal. É mais numa perspectiva de não conseguir esquecer aquilo que sei. O meu cérebro está a dar-me inputs sobre aquilo que ele me está a perguntar e onde quer chegar. Por outro lado, também acho muito desafiante ver colegas. Tenho vários colegas que tiveram a bondade de me escolher para ser médico deles. Mas tenho sempre a perspectiva de que eles são mais velhos que eu e têm muito mais anos de medicina, muito mais prática, apesar de ser especialista na área. Não vou dizer que é constrangedor, mas é desafiante.
O que define um bom médico? É um tópico profundo. Um bom médico tem que ter, obviamente, um nível técnico bom, porque estamos a falar da saúde das pessoas e o razoável não serve. Depois tem que ser uma óptima pessoa. Estamos a definir aquilo que vai acontecer à pessoa nos próximos anos. Acho que para ser um bom médico tem que se gostar de pessoas. Adoro estar com os meus doentes.
A medicina é um trabalho? No meu ponto de vista não olho para a medicina como um trabalho. Imagine se acordasse todos os dias de manhã a pensar que tinha de ir para o trabalho e fazer 12 horas de serviço. No fundo estamos a cumprir uma missão que é tentar dar mais qualidade de vida às pessoas.

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