Sociedade | 01-07-2025 21:00

Obras no jardim do Mouchão em Tomar continuam a ser alvo de críticas

Obras no jardim do Mouchão em Tomar continuam a ser alvo de críticas
Catarina Reis está descontente com obras no Mouchão - foto O MIRANTE

Uma munícipe foi à mais recente reunião do executivo da Câmara de Tomar pedir esclarecimentos sobre as obras no Mouchão. Entre outros temas a cidadã mostrou desagrado com o calcetamento da via principal do parque.

As obras no jardim do Mouchão continuam a dividir opiniões em Tomar e, desta vez, uma munícipe foi mesmo à reunião de câmara pedir esclarecimentos. Catarina Reis dirigiu-se ao presidente do município, Hugo Cristóvão (PS), para colocar diversas questões relativamente à intervenção que está a decorrer. A munícipe começou por mostrar desagrado com o calcetamento da via central do parque. “O Mouchão é um parque urbano que tem uma história e uma identidade que já no passado foram desprezadas, porque é que se continua a desprezar o Mouchão com este calcetamento”, questionou.
Catarina Reis prosseguiu, referindo que recentemente esteve no parque a ver a obra e que tirou algumas fotografias, tendo sido interpelada por um funcionário da estalagem que está localizada dento da ilha do Mouchão. “O funcionário da estalagem diz-me que o sítio onde eu estou é privado e a área de concessão é privada e que eu até nem podia estar ali a tirar fotografias. Isso não é verdade e é preciso que as pessoas entendam que o Mouchão continua a ser um espaço público e do município”, sublinhou. Considerou também “manifestamente exageradas” as notícias que dão conta de que os plátanos do parque estão em fim de vida. “O estado fitossanitário dos plátanos não é bom, mas pode ser melhorado se seguirem as recomendações do relatório fitossanitário de 2024”, concluiu.
Na resposta, o presidente da câmara defendeu que a estalagem é uma mais valia para o Mouchão - “contribui desde logo para a atractividade da cidade e para a criação de postos de trabalho para a economia”, realçou. Sobre o calcetamento da via principal do parque, Hugo Cristóvão referiu que o município já estava há muito tempo a projectar a necessidade de melhorar essa via. “A via até agora era coberta por saibro, o saibro também não é natural, em termos ambientais é no mínimo tão prejudicial como a calçada, ou até pior”, acrescentou.
Na opinião de Hugo Cristóvão, a calçada não só mantém um aspecto integrado como exige uma manutenção menor. “Aquela via central, no Inverno, recorrentemente estava com lama e com poças e era preciso a todo o momento repor. Pensámos qual seria a melhor solução e como a calçada já existia no Mouchão optamos por essa”, esclareceu. O autarca mencionou ainda que as árvores já têm umas “boas décadas de vida” e que algumas até indiciam alguns riscos. “As árvores de grande porte são uma preocupação nos tempos que correm para qualquer autarca, obriga-nos a uma vigilância redobrada”, reforçou.

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