Sociedade | 03-07-2025 08:30

Assentis pede reunião com secretária de Estado por causa da falta de médicos na freguesia

Assentis pede reunião com secretária de Estado por causa da falta de médicos na freguesia

Autarca da freguesia do concelho de Torres Novas que mais sofre com a falta de médicos de família quer levar o problema até ao Ministério da Saúde na esperança que se resolva.

O presidente da Junta de Assentis, Leonel Santos, disse que solicitou uma reunião com a secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, para falar sobre o problema da falta de médicos de família naquela freguesia do concelho de Torres Novas.
O autarca independente, que intervinha no período destinado ao público na última reunião do executivo da Câmara de Torres Novas, afirmou que espera que a secretária de Estado possa ajudar a “desbloquear a situação que se arrasta há demasiado tempo”.
“Há freguesias que têm menos população e têm medico quatro ou cinco dias por semana e eu não tenho direito a nenhum” [para a freguesia], disse.
A freguesia de Assentis tem sido a que mais tem sofrido com o problema da falta de médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF). Para minimizar a falta de acesso a consultas médicas, situação que se arrasta desde 2022, a Unidade Local de Saúde implementou a telemedicina, com acesso remoto através de videoconferência entre médico e utente. Uma medida que não é vista como a solução ideal na opinião de autarcas locais.
“Sabemos que essa não é a resposta que deve existir”, referiu em resposta a Leonel Santos e sobre as teleconsultas, o vereador Joaquim Cabral, sublinhando que o município “tentou encontrar uma solução” com a ULS “pagando horas extra” no âmbito do projecto Bata Branca com a condição de haver médica de família em Assentis. “E a médica existe só que está de baixa e não resolve o problema das pessoas”, sustentou, acrescentando que recentemente abriu uma vaga da especialidade de MGF para Torres Novas que não foi preenchida.
Também o presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), lamentou que o município esteja a pagar horas extra aos médicos que se deslocam às freguesias através do protocolo do Bata Branca e que os utentes de Assentis apenas tenham acesso a consultas através de telemedicina. A resposta ao problema, defendeu o autarca socialista, deve ser “procurada pelo Ministério da Saúde”.


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