Munícipe de Alcanena denuncia acto de vandalismo a habitação

João Paulo Ramos afirma que na madrugada de 22 de Junho um grupo de jovens danificou a porta do rés-do-chão do edifício onde reside, em Alcanena, tendo já apresentado queixa na GNR.
O imóvel de um munícipe de Alcanena foi alvo de um acto de vandalismo na madrugada de domingo, 22 de Junho, na rua Dr. Costa e Silva. O proprietário, João Paulo Ramos, afirma que um grupo de jovens partiu o vidro da porta do rés-do-chão da casa onde vive, usando um pau que foi deixado no local. Emigrante na Suíça há 20 anos, o munícipe de 55 anos afirma que o ataque aconteceu por volta das 06h30 da manhã, hora a que ouviu barulhos e acordou sobressaltado mas a tempo de ver um dos jovens a largar o objecto usado enquanto fugiam. No entanto, já não conseguiu registar imagens nem intervir. “É a primeira vez que sucede um acto de vandalismo na minha casa. Vivo na parte de cima e o rés-de-chão é apenas uma loja de família fechada há anos, mas toda a casa tem vigilância e alarmes. Só que o alarme só dispara se entrarem dentro de casa”, explicou a O MIRANTE.
João Paulo Ramos apresentou queixa na segunda-feira, 23 de Junho, no posto da GNR, mas mostra-se preocupado com possíveis reincidências, não só no seu imóvel como noutros locais da vila. Recorde-se que João Paulo Ramos, proprietário de um imóvel centenário no centro de Alcanena, tem quatro processos contra a câmara municipal. Um por “expropriação do passeio” que estava à porta do seu imóvel, retirado em 2005 numa intervenção urbanística e os restantes três contra o aumento “injusto” do IMI sobre o seu imóvel, após a câmara considerar o edifício devoluto. O MIRANTE já escreveu sobre este assunto numa reportagem que foi publicada no nosso jornal há pouco mais de um mês.