Autarca volta a pedir explicações à Câmara do Entroncamento sobre limpeza de resíduos urbanos
Na última sessão camarária do Entroncamento, o vereador Luís Forinho voltou a acusar a câmara de falta de transparência sobre a limpeza e gestão de resíduos tóxicos e lixo urbano. A presidente da câmara, Ilda Joaquim, rejeitou as acusações de falta de transparência.
A gestão e destino do lixo urbano do Entroncamento voltou a gerar polémica na última reunião de câmara, realizada a 17 de Junho. O vereador Luís Forinho voltou a acusar o executivo de não responder de forma clara a questões relacionadas com a deposição de resíduos de varredura urbana em terrenos municipais, levantando inclusive suspeitas sobre eventuais irregularidades e possíveis crimes ambientais.
O vereador eleito pelo Chega e agora independente, recordou que já falou do tema em sessões anteriores e que enviou um conjunto de questões por escrito à câmara a 18 de Fevereiro, mas só obteve resposta 48 dias depois, um atraso que considera excessivo. Entre os temas levantados estavam o destino dos resíduos tóxicos e de lixo depositados num terreno municipal, tendo a câmara respondido também por escrito que os terrenos em questão, da antiga ETAR, estão a ser limpos e os resíduos encaminhados para a RSTJ. O vereador afirma não estar satisfeito com algumas das repostas obtidas e denuncia ainda a presença de dezenas de copos reutilizáveis das Festas da Cidade de 2024 entre os resíduos largados na antiga ETAR.
Relativamente às acusações de falta de transparência, Ilda Joaquim reiterou que as respostas dadas pela câmara foram claras e transparentes e reforça que têm vindo a ser limpos os terrenos da antiga ETAR, onde estavam os amontoados de lixo.