Terminal Fluvial da Castanheira promete revolucionar transporte de mercadorias no Tejo

Infraestrutura vai retirar todos os dias das estradas da região entre 100 e 400 camiões e a obra de 11 milhões de euros já foi adjudicada ao grupo Mota Engil. Primeira pedra foi lançada na segunda-feira, 7 de Julho, onde se ouviram pedidos ao Porto de Lisboa para que proceda ao desassoreamento do rio Tejo entre Alhandra e a Castanheira.
Quase década e meia depois de ter sido idealizado e muitos avanços e recuos depois o Terminal Fluvial da Castanheira do Ribatejo vai mesmo avançar e a primeira pedra foi colocada na tarde de segunda-feira, 7 de Julho. O novo terminal de movimentação de contentores – que promete retirar das estradas da região entre 100 e 400 camiões por dia – vai custar 11 milhões de euros e a obra foi adjudicada a 6 de Junho à Mota Engil, com um prazo de execução de um ano. É um investimento totalmente privado, dos grupos ETE e Pousadinha.
A infraestrutura terá uma área de 2 hectares com capacidade para 300 contentores mas vai crescer à medida das necessidades. Incluindo a possibilidade de serem criados serviços de reparação e manutenção naval no local. Numa primeira fase, explicou Andreia Ventura, administradora do grupo ETE, prevê-se uma movimentação fluvial superior a 2.500 toneladas de carga por dia, transportadas pelo rio Tejo em quatro barcaças com 100 contentores cada. “Serão muitos camiões que retiraremos das ruas e isso contribuirá para a sustentabilidade ambiental da região. Num ano permitirá a redução de mil toneladas de emissões de CO2. Este terminal é determinante para a região mas também para o País”, defendeu.
* Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE