Sociedade | 18-07-2025 18:00

Cartaxo investe 100 mil euros em sistema de videovigilância em pontos estratégicos da cidade

Cartaxo investe 100 mil euros em sistema de videovigilância em pontos estratégicos da cidade
Cartaxo quer colocar duas dezenas de câmaras de videovigilância no espaço público - foto arquivo O MIRANTE

Presidente da Câmara do Cartaxo, João Heitor, reconhece que o sistema de videovigilância poderá evoluir, nomeadamente para evitar infracções no trânsito de pesados.

O município do Cartaxo vai instalar cerca de 20 câmaras de videovigilância em pontos estratégicos da cidade, num investimento estimado em 100 mil euros, explicou o presidente da autarquia, João Ferreira Heitor. O autarca adiantou que os equipamentos serão colocados nas entradas e saídas da cidade, bem como nas zonas de maior aglomeração de pessoas, com o objectivo de reforçar a segurança pública. Apesar de sublinhar que o concelho apresenta “níveis de criminalidade bastante baixos”, o presidente da Câmara do Cartaxo (PSD) considerou que esta é uma forma de “antecipar qualquer tipo de questão que possa surgir”.
“O concelho do Cartaxo tem níveis de criminalidade bastante baixos, até comparando com outros territórios com as mesmas características e dimensões. É uma ferramenta de apoio importante às forças de segurança, que se debatem também com a escassez de meios e que, desta forma, conseguem mitigar e diminuir a pouca criminalidade que existe”, acrescentou à Lusa. As câmaras serão monitorizadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP), no âmbito de um protocolo já aprovado entre a autarquia e aquela força policial.
O calendário para a entrada em funcionamento do sistema ainda não foi definido, estando o processo sujeito a trâmites legais e administrativos, incluindo a aquisição e instalação dos equipamentos. O autarca garantiu ainda que a videovigilância respeitará a privacidade dos cidadãos, sendo limitada ao espaço público. “É importante que as pessoas sintam que apenas e só o espaço público está a ser monitorizado”, afirmou. Questionado sobre uma eventual expansão do sistema, João Heitor admitiu essa possibilidade, nomeadamente para outras freguesias e locais com infracções recorrentes, como zonas com restrições ao trânsito de veículos pesados. “Acho que este sistema no futuro evoluirá também para o restante território, para locais específicos onde sabemos que há, por exemplo, infrações de trânsito recorrentes. Na ponte Rainha D. Amélia onde é proibido o trânsito de pesados e tem uma série de medidas para fazer com que isso não aconteça, muitas vezes acontece”, referiu.

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