Torres Novas celebrou 40 anos como cidade com homenagens, inaugurações e palavras ambiciosas

Torres Novas assinalou o 40º aniversário de elevação a cidade com homenagens a figuras e entidades locais, discursos que recordaram a sua história e desafios futuros, e a inauguração de um novo miradouro.
Torres Novas assinalou no dia 8 de Julho os 40 anos da sua elevação a cidade, numa sessão solene marcada por momentos de homenagem e reflexões sobre o presente e o futuro do concelho. A cerimónia oficial decorreu durante a manhã e reuniu autarcas, homenageados, responsáveis de entidades e vários munícipes no auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes.
O presidente da câmara municipal, Pedro Ferreira, recordou o percurso da cidade desde 1985 até hoje. O autarca começou por sublinhar que Torres Novas sempre foi “uma referência regional e nacional”, referindo o papel histórico da indústria têxtil e da metalurgia, bem como a importância do antigo Grupo de Artilharia Contra Aeronaves (GAC2) e dos CTT. Pedro Ferreira destacou o trabalho feito nos últimos anos para reabilitar e modernizar a cidade, desde a recuperação do rio Almonda, a requalificação do Teatro Virgínia e construção do Palácio dos Desportos, até às obras em curso nas escolas Artur Gonçalves e Maria Lamas. “Hoje, como há 40 anos, todos devemos sentir orgulho e gratidão pelos que contribuíram para que Torres Novas fosse cidade, mas também continuar a trabalhar para que seja o melhor local para viver”, afirmou, reforçando que a cidade deve ser a “âncora de todo o concelho”, para que todas as freguesias beneficiem da sua centralidade.
O presidente da assembleia municipal, José Trincão Marques, destacou que no futuro o Dia da Cidade deverá permitir intervenções de representantes de todas as forças políticas para valorizar a dimensão democrática da cerimónia. Considerou ainda que, mais do que o título de cidade, importa celebrar o “valor de todo o concelho”, sublinhando o seu potencial demográfico, económico, social e cultural na região. Outras intervenções foram as de Pedro Morte, presidente da União de Freguesias de Santa Maria, Salvador e Santiago, e a de João Clérigo, presidente da União de Freguesias de São Pedro, Lapas e Ribeira Branca, que partilharam o orgulho de terem servido a população, recordando que muitas vezes são os pequenos problemas do dia a dia, como passadeiras por pintar ou luzes fundidas, que fazem a diferença na vida das pessoas.
A sessão solene incluiu ainda a entrega de medalhas de mérito a personalidades, associações e empresas do concelho, onde foram homenageados, entre outros, o triatleta Ricardo Batista, o Clube de Natação de Torres Novas, a escritora Alice Vieira, o escultor José Coelho e várias empresas, reconhecendo contributos nas áreas do desporto, cultura, benemerência e economia. As comemorações continuaram com a inauguração do Miradouro de São Pedro, que pretende proporcionar uma vista ampla que se estende da Serra D’Aire à Praça 5 de Outubro, sublinhando a presença do Castelo de Torres Novas no território da cidade. As comemorações encerraram no Teatro Virgínia com a actuação de Soraia Tavares, também integrada nas comemorações das Festas do Almonda 2025.