Assembleia Municipal de Tomar debateu estado do concelho

Sessão durou cerca de três horas. Após intervenção inicial do presidente da Câmara de Tomar, seguiram-se as intervenções dos partidos representados na assembleia municipal. Debate abordou diversas temáticas, como o emprego, turismo e até a Tejo Ambiente foi alvo de análise.
A Assembleia Municipal de Tomar esteve reunida na noite de quinta-feira, 31 de Julho, numa sessão extraordinária para debater o “Estado do concelho”. Com duração de cerca de três horas, houve ânimos exaltados em alguns momentos e acusações constantes entre partidos. A dois meses das eleições autárquicas, os deputados aproveitaram para criticar o que consideram estar mal e para fazerem propaganda das suas ideias. A sessão iniciou com a intervenção do presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão (PS), que fez uma breve análise do estado actual do concelho. Seguiram-se as intervenções dos partidos com representação no órgão. No final, até o presidente da assembleia, Hugo Costa (PS), tomou da palavra.
Com recurso a uma apresentação visual, Hugo Cristóvão começou por mencionar alguns dados demográficos do concelho. O autarca referiu que o total de população residente em Tomar fixa-se nos 37.039, valor referente a 2024, numa variação positiva de 1,9% em relação ao ano anterior. Relativamente aos estrangeiros residentes, são 1.796, com uma variação positiva de quase 25%.
Passando para a caracterização socioeconómica do concelho, o presidente da câmara destacou que Tomar dispõe de um total de 2.192 entidades e empresas e de 10.173 trabalhadores. No que toca ao saneamento e resíduos urbanos, o presidente da Câmara sublinhou a “boa evolução” na recolha de resíduos indiferenciados, com um total de 11.968 toneladas, uma variação negativa de 16%. Já nos selectivos, há um aumento assinalável de 40%.
Na habitação, em 2024 houve 118 novos fogos e em 2025 (até à data) são 80. Nas respostas sociais, Tomar tem 189 fogos de habitação social, 603 vagas em estruturas residenciais para idosos e assistidas e 278 para creches. Ao nível da saúde, o concelho tem 29 médicos de família, sendo que a percentagem de utentes sem médico de família é de 9,5%. Na mobilidade urbana, destaque para o aumento em 22% dos transportes urbanos. Hugo Cristóvão realçou ainda que Tomar é o município com maior índice de utilização de bicicletas partilhadas (meio B). “Quer na cultura, quer no desporto, Tomar investe acima da média nacional”, frisou também o autarca.
Notícia desenvolvida na próxima edição impressa.