Sociedade | 01-08-2025 10:00

Queixas à qualidade da água que sai das torneiras em Azambuja

Em várias zonas da freguesia de Azambuja a água que sai das torneiras apresenta frequentemente cor amarelada ou acastanhada.

Em várias zonas da freguesia de Azambuja a água que sai das torneiras apresenta frequentemente cor amarelada ou acastanhada. Os moradores estão preocupados, os vereadores da oposição dão eco das suas queixas e o município não encontra explicação para parte do problema. Num dos casos, comprovou-se que se devia à antiguidade das condutas, que vão ser substituídas em breve. Pelo menos é essa a expectativa do vice-presidente, António José Matos, que falava na última reunião do executivo camarário em resposta às queixas apresentadas.
Referindo-se à Rua dos Campinos, onde moradores tinham alertado para coloração amarelada da água da rede pública, o autarca socialista adiantou que a Águas de Azambuja, empresa à qual a câmara municipal concessionou o serviço de conservação e distribuição de água, deslocou-se ao local para avaliação tendo identificado que o problema, que afectava três edifícios, se devia à antiguidade da conduta. “A breve trecho espero que essa conduta seja inutilizada”, disse, sublinhando que as pessoas merecem ter água “em condições”.
O vereador do PSD, Rui Corça, que levantou o assunto nessa reunião, salientou que o município, embora tenha concessionado o serviço, continua a ser a entidade responsável pela qualidade da água. E defendeu a importância de se apurar o motivo para a água ter cor amarelada persistentemente e regularmente ao longo dos últimos dois meses. É o caso, disse, do Bairro da Ónia, onde não crê que o problema seja da antiguidade das condutas.
Também a vereadora do Chega, Inês Louro, lembrou o caso particular de uma habitação que tem em Azambuja onde a água saía com coloração duvidosa, apesar de as análises feitas não terem apontado no sentido de não ter boa qualidade. “Isto tem de ser investigado. A água não é barata para que as pessoas digam que não conseguem cozinhar e tenham nojo de beber água ou tomar banho. Isto não pode acontecer”, vincou.
O vice-presidente deixou a garantia de que tudo farão para que a origem do problema seja identificada e resolvida, admitindo que possam existir dificuldades por se tratar de um sistema que está no subsolo.

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