Sociedade | 08-08-2025 10:00

Quase um ano depois vão chegar os apoios para as obras do multibanco dos Cotovios

Quase um ano depois vão chegar os apoios para as obras do multibanco dos Cotovios

Reinstalação da máquina multibanco, considerada muito importante para a comunidade que ainda fica longe de um centro urbano, exige a realização de obras de adaptação e aquisição de equipamentos adequados, custos que serão agora suportados pelo município de VFX.

Quase um ano depois do assalto e consequente destruição da máquina multibanco que servia a comunidade dos Cotovios, em São João dos Montes, vão finalmente chegar as verbas necessárias para que o espaço receba obras e o novo equipamento possa ser instalado.
A novidade veio a lume na última reunião de câmara de Vila Franca de Xira, a última antes da pausa para as férias de verão, realizada precisamente no edifício onde se verificou o assalto, a sede do Clube Recreativo dos Cotovios. Desde Outubro do ano passado que a população da localidade ficou privada de um serviço essencial para o seu quotidiano. Perante esta situação, foram desencadeadas várias diligências para garantir a reinstalação do equipamento, tendo sido encontrada uma solução com o envolvimento da autarquia e da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Franca de Xira.
A entidade bancária, apurou O MIRANTE, manifestou a sua disponibilidade e interesse em assegurar a colocação de um novo terminal multibanco no mesmo local. Contudo, a concretização da reinstalação exige a realização de obras de adaptação e aquisição de equipamentos adequados, que serão agora promovidas e suportadas financeiramente pelo município.
As intervenções necessárias serão executadas através de uma empreitada de obra pública, com um valor total de 11.529 euros. A verba, explicou o presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, permitirá realizar as adaptações exigidas para a instalação do novo multibanco, sendo o apoio concedido ao Clube Recreativo dos Cotovios e formalizado através de um protocolo de apoio e cooperação.
A reinstalação do terminal, como O MIRANTE já tinha dado nota, reveste-se de manifesto interesse público dado que, após o crime, não existe actualmente qualquer equipamento do género naquela área territorial. A sua ausência tem causado constrangimentos e prejuízos significativos à comunidade, nomeadamente no acesso a numerário, pagamento de serviços e outras operações bancárias básicas.
No dia 7 de Outubro de 2024, recorde-se, pouco depois das seis da manhã, um grupo de três assaltantes fez explodir a caixa multibanco do CRC, tendo destruído a máquina e ao mesmo tempo provocado danos nas instalações da colectividade, que depois teve de encerrar portas durante algum tempo. Os moradores da zona relataram ter ouvido o estrondo e um deles foi mesmo à janela, tendo sido ameaçado de morte pelos assaltantes caso continuasse a espreitar. Foi a primeira vez em 15 anos que o multibanco foi assaltado. Houve quem chamasse as autoridades mas ninguém apareceu a tempo de caçar os meliantes que, passado um ano, nunca foram apanhados.

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