Sociedade | 09-08-2025 12:00

Continua briga entre camionistas e Câmara do Entroncamento por causa da falta de estacionamento

Continua briga entre camionistas e Câmara do Entroncamento por causa da falta de estacionamento
Na zona norte do Entroncamento vários camiões continuam a estacionar em bermas ou lugares para carros ligeiros, apesar da colocação de blocos de betão no local - foto O MIRANTE

A falta de estacionamento para veículos pesados no Entroncamento continua sem solução. Os condutores continuam a estacionar os veículos pesados na zona norte da cidade, apesar da medida da câmara, em 2024, de colocar blocos de betão nas ruas e lugares de estacionamento daquela zona. Os blocos continuam lá, mas os camiões também.

O problema do estacionamento de veículos pesados na zona norte do Entroncamento continua por resolver. Os blocos de betão colocados pela câmara municipal no ano passado para impedir o acesso de camiões à Rua Abade Correia Serra mantêm-se no local, mas não impedem os condutores dos veículos pesados de continuar a estacionar nas imediações do hipermercado E.Leclerc, ocupando lugares supostamente destinados a automóveis e até estacionando nas bermas das rotundas.
Segundo algumas pessoas com quem O MIRANTE falou recentemente no local, a situação arrasta-se há demasiado tempo, gerando constrangimentos e incómodos diários na vida dos habitantes. Em declarações a O MIRANTE, a presidente da câmara, Ilda Joaquim, afirmou que o município ainda não tem novidades sobre a resolução do problema, continuando a situação sem solução à vista.
O estacionamento de pesados na zona norte do Entroncamento persiste há anos, tendo a câmara municipal, em 2024, decidido bloquear o acesso de camiões a determinadas ruas e zonas de estacionamento através da colocação de blocos de betão, o que gerou protestos por parte dos motoristas, que se queixaram de não terem sido ouvidos e de não serem apresentadas alternativas melhores. A construção de um parque de estacionamento para pesados chegou a ser equacionada na altura, mas continua apenas a ser só especulação.
Este assunto teve desenvolvimentos em várias reuniões de câmara e assembleia municipal. Numa sessão de Novembro de 2024, Ricardo Oliveira, motorista de veículos pesados e morador do Entroncamento, foi pedir ao executivo, na altura liderado por Jorge Faria, que seja encontrada uma solução temporária para o estacionamento de veículos pesados na cidade, enquanto não se chega a consenso sobre uma medida permanente. “O que acontece é que os motoristas, com várias manobras, tentam encaixar o camião no estacionamento, contornando os blocos, ou procuram outros espaços dentro da cidade, como está a acontecer junto ao centro de dia. Ninguém está bem nesta situação, mas enquanto morador da cidade também não gosto de passar perto do centro de dia e do centro de saúde e de ver camiões ali estacionados. Não podemos pagar todos por uns e outros, não acredito que nenhum motorista que more no concelho queira estragar ou sujar”, afirmou.
Jorge Faria agradeceu a sugestão, dizendo-se disponível para ouvir e, em conjunto, procurarem uma solução. Quanto aos blocos de cimento, Jorge Faria afirmou não ter sido uma decisão tomada de ânimo leve, mas necessária para fazer face a um problema de estacionamento abusivo que se arrastava há vários anos. Mais de meio ano depois, e com outra presidente de câmara a liderar os destinos da autarquia, o problema persiste.

Na zona norte do Entroncamento vários camiões continuam a estacionar em bermas ou lugares para carros ligeiros, apesar da colocação de blocos de betão no local - foto O MIRANTE

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