Sociedade | 12-08-2025 12:00

Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considera protocolo negocial insuficiente

Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considera protocolo negocial insuficiente
Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem pugnado pelos direitos dos profissionais, incluindo no Hospital Vila Franca de Xira - foto arquivo O MIRANTE

Proposta para regular o Acordo Colectivo de Trabalho ainda não foi assinada por “redacção insuficiente”. Há outros pontos que os enfermeiros gostariam de ver melhorados.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) disse que o ministério da Saúde vai apresentar uma proposta para regular o Acordo Colectivo de Trabalho, ressalvando que ainda não foi assinado o protocolo negocial, por considerar a “redacção insuficiente”. O presidente do SEP, José Carlos Martins, afirmou que “entendemos que valia a pena que esta matéria fosse discutida apenas após a alteração do Código de Trabalho, porque um ACT estará condicionado ao Código de Trabalho, que está a ser alterado”, salientou. De acordo com José Carlos Martins, o ministério da Saúde também esteve de acordo em avançar com outras matérias, como a questão dos pontos, dos retroactivos, do pagamento dos retroactivos desde 2018, da avaliação de desempenho e dos concursos. “O Ministério da Saúde aceitou - e estamos de acordo - discutir a alteração da avaliação de desempenho dos concursos dos enfermeiros. (…) Vamos de novo rediscutir a questão dos pontos e dos retroactivos. Também se pretende discutir a regulação dos horários de trabalho através de um ACT”, observou. José Carlos Martins lamentou, no entanto, que a tutela “assuma, num quadro brutal de carência e trabalho extraordinário e de exaustão dos enfermeiros, contratar apenas 25 a 50% dos enfermeiros que as unidades locais de saúde [ULS] propuseram”.
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), que também foi recebida por Ana Paula Martins, anunciou ter assinado um acordo negocial para criar o primeiro Acordo Colectivo de Trabalho para a enfermagem no Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Assinámos o protocolo, apesar de discordarmos da limitação do âmbito do protocolo, mas existe um ponto dois que permite trabalhar outras matérias, nomeadamente o ajuste do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho na Função Pública (SIADAP) às carreiras de enfermagem. Existem outros documentos, como procedimentos concursais e outros que precisam de ser trabalhados”, referiu a presidente da ASPE, Lúcia Leite.

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