Sociedade | 14-08-2025 18:00

João Inácio “Janica” e a arte de manter vivas as tradições do Ribatejo

João Inácio “Janica” e a arte de manter vivas as tradições do Ribatejo
É no campo, junto dos animais, que João Inácio “Janica”, natural de Vila Franca de Xira, se sente bem - foto O MIRANTE

Entre picarias, cavalos e touros, “Janica” é o rosto de uma profissão que luta para sobreviver num mundo que já pouco sabe o que é a campinagem. O MIRANTE foi conhecer uma parte da rotina diária do campino homenageado nas festas de Samora Correia 2025.

Natural de Vila Franca de Xira e criado na Herdade da Baracha, em Samora Correia, João Inácio “Janica” cresceu no ambiente rural, trocando aos 14 anos a escola para se começar a destacar nas artes da campinagem. Representando a quarta geração de uma família de campinos, os 49 anos fazem com que se considere “muito novo” para homenagens, dado que é a sua estreia nas condecorações, mas ficou feliz e sentiu-se honrado pela iniciativa da ARCAS em reconhecê-lo como campino homenageado das festas de Samora Correia 2025.
O dia-a-dia de João Inácio começa cedo e acaba tarde. A seu cargo tem duas herdades: a Herdade Torre do Ferrador, no Biscainho, e a Herdade Sesmarias dos Pinheiros, na Branca, onde dá continuidade ao trabalho feito na anterior. Ambas pertencentes à ganadaria Herdeiros Dr. António Silva, onde se fixou há mais de duas décadas, num percurso marcado por um conhecimento profundo da arte da campinagem e do manejo do gado bravo, consolidando-se como maioral da ganadaria e responsável por mais de 350 cabeças de gado.

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