Sociedade | 17-08-2025 12:00

Unidades de saúde do Médio Tejo realizam 1,6 milhões de exames em seis meses

Unidade Local de Saúde do Médio Tejo tem apostado na comunicação local para melhorar o conhecimento da população sobre serviço de recolha de análises clínicas.

Mais de um milhão e meio de exames e análises clínicas foram realizados nos centros de saúde e hospitais do Médio Tejo no primeiro semestre do ano, revelou a Unidade Local de Saúde (ULS). “No acumulado do primeiro semestre foram realizados quase 1,6 milhões de exames nas unidades da ULS Médio Tejo, um crescimento de 4,9% face ao mesmo período do ano anterior (ou mais 74.323 exames), sendo que a esmagadora maioria (1,23 milhões) foram análises clínicas”, indicou à Lusa a ULS Médio Tejo, com sede em Torres Novas.
A aposta na internalização de grande parte das análises clínicas, radiologia convencional e tomografias computorizadas (TAC) dos utentes da ULS Médio Tejo foi anunciada no ano passado pelo presidente do conselho de administração, Casimiro Ramos. Na altura, Casimiro Ramos revelou que o processo iria incluir a instalação de postos de recolha para análises clínicas em oito unidades de cuidados de saúde primários. “O modelo já está em funcionamento em oito unidades, nos oito concelhos previstos no projecto, num processo gradual e em estreita articulação com os cuidados de saúde primários”, indicou à Lusa o responsável da ULS Médio Tejo.
O serviço ainda não está disponível nos cuidados de saúde primários de Abrantes, Torres Novas e Tomar, concelhos onde, segundo a ULS, “os utentes podem deslocar-se directamente às unidades hospitalares” para realizar as análises clínicas. A escolha das unidades abrangidas e a calendarização das colheitas foi organizada de forma a garantir cobertura regular na totalidade dos concelhos da área de abrangência da ULS. “Tem sido feito um esforço de comunicação local para melhorar o conhecimento da população sobre este serviço, incluindo acções informativas junto dos utentes, como SMS, divulgação no ‘site’ e redes sociais”, entre outras, indicou a ULS, destacando “ganhos de eficiência relevantes” com o processo.
Ainda segundo a ULS, o objectivo do projecto “não é uma massificação da internalização de meios complementares de diagnóstico”, mas sim uma “proximidade aos utentes com maiores dificuldades de mobilidade”. “O facto de os utentes poderem realizar análises nas unidades de saúde da sua área de residência, com integração directa dos resultados no seu processo clínico, traduz-se num ganho evidente em termos de acesso, conforto e celeridade no diagnóstico”, realçou a ULS.

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