Sociedade | 18-08-2025 10:00

Funcionário suspeito de abusar de menores foi despedido da Escola de Chainça antes de ser detido

FOTO ILUSTRATIVA – FOTO DR

Leccionou durante anos na Escola de Chainça, concelho de Abrantes, sem qualquer queixa. Contratado pela associação de pais com validação do município, foi detido pela Polícia Judiciária por suspeitas de abuso sexual a duas crianças. Funcionário tem 35 anos e embora trabalhe há vários anos na instituição exercia novas funções há cerca de dois meses.

Na Escola de Chainça, concelho de Abrantes, ninguém suspeitava do funcionário de 35 anos que há vários anos leccionava Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) aos alunos de primeiro ciclo e que foi detido, a 5 de Agosto, pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de abuso sexual a duas crianças de 10 anos. “Este senhor já trabalhava há muitos anos e sem qualquer indício ou queixa por parte dos alunos”, diz a O MIRANTE fonte da Câmara de Abrantes ligada à Educação.
O funcionário, confirma a mesma fonte, já tinha sido afastado, “ao primeiro indício”, das novas funções que exercia na escola há aproximadamente dois meses. O contrato foi legalmente denunciado pela Associação de Pais da Escola de Chainça, entidade responsável pela contratação de pessoal para as AEC’s, actividades promovidas pela autarquia que juntamente com o agrupamento de escolas validaram a contratação do funcionário que é engenheiro informático de profissão.
O caso, que está a chocar a comunidade, ganhou relevo quando a Polícia Judiciária efectuou buscas na casa do suspeito que vivia com os pais e nas quais foram “apreendidos diversos dispositivos electrónicos”, para “análise pericial”, segundo avançou a PJ. Segundo revelou a Polícia Judiciária através de comunicado, as vítimas de abuso sexual são duas menores de 10 anos e uma outra, de 11 anos, com quem o arguido terá mantido conversas de teor sexual e partilhado conteúdos pornográficos, através de uma rede social. Por exercer funções num estabelecimento escolar, sublinha a Judiciária, tinha “contacto directo e regular com as vítimas menores”. Os abusos às crianças de 10 anos terão ocorrido no passado mês de Junho e foram denunciados pela mãe de uma das menores. Ouvidas pela PJ as vítimas confirmaram o sucedido.
A investigação, liderada pelo Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria, teve início com a “sinalização, por entidades internacionais, da partilha de conteúdos envolvendo pornografia de menores em plataformas de Internet”, efectuada a partir de acessos registados em Portugal e que se veio a apurar ter sido da responsabilidade do agora detido. O homem foi presente a tribunal, tendo ficado sujeito às medidas de coacção de apresentações periódicas e proibição de contactos com as vítimas e crianças.

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