Cumprir metas no sector dos resíduos é um problema mas há bons exemplos

Sistemas de pagamento em função dos resíduos produzidos são obrigatórios na restauração, mas são raros os municípios que cumprem. Torres Novas avança em Outubro com projecto-piloto e Cartaxo e VFX têm iniciativas planeadas.
A lei obriga desde 1 de Janeiro a que a restauração e o comércio paguem apenas pelo lixo que produzem, ao invés desse montante ser calculado pela água que consomem. Mas são ainda residuais as entidades gestoras, entre as quais, as câmaras municipais e empresas municipais que conseguiram implementar o sistema PAYT (Pay, As You Throw, em português “pague pelo que produz”), segundo o último relatório publicado este ano pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Entre os poucos bons exemplos na região está a Câmara de Torres Novas que caminha para a implementação do sistema com a instalação, prevista para Outubro deste ano, de contentores de recolha de biorresíduos destinados ao sector da restauração e que será acompanhada de acções de formação.