Sociedade | 28-08-2025 21:00

Uma obra falada há décadas arrancou finalmente em Santarém

Uma obra falada há décadas arrancou finalmente em Santarém
A variante de Assacaias vai permitir eliminar a passagem de nível da Linha do Norte nessa zona

A construção da variante das Assacaias, nos arredores de Santarém, vai permitir a supressão da passagem de nível na Linha do Norte nessa zona. Uma obra falada e reclamada há muito e que os automobilistas que circulam entre a Ribeira de Santarém e Alcanhões agradecem.

Mais de dois meses após ter sido assinado o auto de consignação, arrancou finalmente a empreitada de construção da variante à EN365 que vai permitir a supressão da passagem de nível de Assacaias, na Linha do Norte, nos arredores de Santarém, que constitui um estrangulamento à circulação rodoviária entre a Ribeira de Santarém e Alcanhões. A empreitada, ambicionada há mais de duas décadas, foi adjudicada pela Infraestruturas de Portugal (IP) à empresa Civibéria – Obras Civis, S.A., por 2.245.000€ (mais IVA), com um prazo de execução de 420 dias.
O presidente da Câmara de Santarém, João Leite (PSD), expressou, no dia 27 de Agosto, a sua satisfação pelo início das obras nas redes sociais. “Depois de anos de espera, iniciou-se esta semana uma nova etapa para o nosso Concelho. O arranque da construção da variante das Assacaias marca o fim de um tempo de espera demasiado longo — e o início de uma nova mobilidade, mais segura e eficiente para todos”, escreveu o autarca.
João Leite refere que se trata de “uma ambição com décadas que está finalmente a tornar-se realidade”. E sublinha que este avanço é fruto de um trabalho muito determinado. “Ao longo dos últimos meses promovemos diversas reuniões com membros do Governo e tivemos articulação permanente com dirigentes das Infraestruturas de Portugal. Um empenho firme e muitas vezes invisível”, vinca.
A supressão da passagem de nível de Assacaias é uma ambição antiga e já em 2005 a Assembleia Municipal de Santarém tinha aprovado uma declaração de interesse público da obra, com vista a avançar-se com expropriações de terrenos para construção da variante rodoviária. Na altura, o valor estimado a pagar aos proprietários rondava os 405 mil euros. Na mesma sessão foi ainda aprovado o protocolo a realizar entre a então Rede Ferroviária Nacional (Refer) e o município para o financiamento da construção da variante, mas o processo ficou na gaveta durante anos.

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