A alma cheia no último adeus a Sérgio Carrinho

Centenas de pessoas compareceram ao longo do dia de segunda-feira, 1 de Setembro, na casa da Comenda, no Pinheiro Grande, onde Sérgio Carrinho esteve em câmara ardente até meio da manhã de terça-feira de onde saiu para o crematório do Entroncamento.
A casa onde Sérgio Carrinho quis reunir os amigos na hora da morte, reúne nas paredes centenas de objectos de colecção, que o autarca foi juntando ao longo dos anos, peças sem grande valor monetário, mas de grande valor afectivo.
Quem esteve por lá ao longo do dia, como foi o caso do repórter de O MIRANTE, saiu de alma cheia do último adeus a um homem que dedicou boa parte da sua vida a dirigir os destinos do município, e teve oportunidade de mostrar o amor à sua terra e às suas gentes, pondo sempre em primeiro lugar os interesses colectivos, como aliás foi e ainda é amplamente reconhecido pela população.
Passaram pela casa da Comenda muitos políticos, antigos camaradas de Sérgio Carrinho, mas também meia Chamusca, gente da terra com quem o autarca conviveu e, na maioria dos casos, trocou afectos.
A urna estava coberta, em parte, com a bandeira do município da Chamusca, e, no meio de algumas flores, a sua fotografia numa moldura ao alto.
Sérgio Carrinho, ao ser velado na casa onde passou muitos dias dos seus últimos anos de vida, viu cumprida assim uma das suas últimas vontades, que era despedir-se dos amigos, não num ambiente de funeral mas de reunião e comunhão. JAE.