Obras na Escola Secundária do Entroncamento continuam à espera de financiamento
A necessária requalificação da Escola Secundária do Entroncamento está dependente da aprovação de comparticipação e o novo ano lectivo vai arrancar sem novidades. Assunto foi debatido na última reunião de câmara.
O sector da educação voltou a estar em destaque na última reunião de câmara do Entroncamento, com o vereador do PSD, Rui Madeira, a manifestar preocupação com a falta de avanços em vários projectos ligados às escolas do concelho. O vereador da oposição lembrou que o concelho enfrenta uma realidade deficitária em termos de instalações escolares e questionou o ponto de situação da requalificação e ampliação da Escola Secundária do Entroncamento. “Estamos prestes a iniciar um novo ano lectivo e continuamos sem respostas sobre as obras. Existia um projeto que seria submetido a candidatura para receber fundos e não sabemos em que estado se encontra”, apontou.
A presidente da câmara, Ilda Joaquim (PS), respondeu que o processo de obras relativo à Escola Secundária do Entroncamento está a avançar, embora condicionado pelas regras de financiamento nacional. “Fizemos um primeiro processo para candidatura, mas não obtivemos financiamento. Neste momento está em curso o projecto de execução, que virá a esta câmara para ser aprovado, permitindo alcançar um grau de maturidade que será depois avaliado pelo Governo e pela Associação Nacional de Municípios”, explicou.
Rui Madeira criticou ainda a ausência de progressos na revisão da Carta Educativa, recordando que a sua aprovação na Assembleia Municipal do Entroncamento foi feita sob a promessa de que, logo de seguida, seria lançado um novo processo para actualizar o documento, o que ainda não aconteceu. “Já passou mais de um ano e nada foi feito. Foi uma promessa feita e não cumprida”, sublinhou. O vereador acrescentou também que o município continua sem apresentar um Plano Municipal de Educação, considerado por si como essencial para orientar o desenvolvimento da rede escolar e a resposta ao aumento da procura.
Sobre a Carta Educativa, a autarca admitiu o compromisso assumido, mas defendeu que se trata de um processo demorado. “Está a ser trabalhada e será trazida a este executivo logo que possível”, assegurou, manifestando confiança de que os serviços municipais conseguirão avançar com a revisão.