Sociedade | 10-09-2025 10:00

Limpeza e manutenção do caminho ribeirinho entre Alhandra e VFX motivam reparos

Limpeza e manutenção do caminho ribeirinho entre Alhandra e VFX motivam reparos
Caminho ribeirinho entre Alhandra e Vila Franca de Xira precisa de manutenção - foto O MIRANTE

Munícipe alertou a câmara para o crescimento excessivo de canas e ervas no caminho ribeirinho, junto ao rio Tejo, entre Alhandra e Vila Franca de Xira. Segundo Carlos Soares, a vegetação serve de abrigo para animais e lixo, representando risco para quem circula no local.

Um munícipe de Vila Franca de Xira, Carlos Soares, enviou uma carta à câmara municipal onde alerta para o crescimento descontrolado da vegetação ao longo do caminho ribeirinho que liga a cidade sede do concelho à vila de Alhandra. Segundo o cidadão, a proliferação de canas e ervas tem servido de abrigo para todo o tipo de animais e lixo, colocando em risco a segurança de quem utiliza o percurso diariamente.
O munícipe relata que uma pessoa foi mordida por um animal desconhecido, necessitando de tratamento médico com antibióticos devido a um inchaço significativo na perna. “Quando este caminho ribeirinho foi aberto ao público, o espaço era agradável, as pessoas passeavam, andavam de bicicleta, corriam ou faziam piqueniques, porque estava limpo e permitia ver o Rio Tejo”, recorda Carlos Soares.
Na carta, o munícipe critica ainda a justificação apresentada pela câmara para não cortar as canas, alegando que o conceito de “galeria ripícola” não se aplica à vegetação existente. Carlos Soares aponta também a falta de sombra e de árvores plantadas após a remoção das espécies de grande porte, sublinhando a importância de uma política verde urbana que permita usufruir do espaço com conforto, protecção contra o calor e preservação ambiental. E apela à autarquia para que sejam tomadas medidas de manutenção e corte da vegetação, de modo a devolver aos vilafranquenses e visitantes a visibilidade do rio Tejo e a segurança no caminho ribeirinho.

Município diz que manutenção periódica está assegurada
Segundo as explicações da Câmara de Vila Franca de Xira, a maior parte da vegetação existente ao longo do lado nascente do caminho ribeirinho é de uma espécie autóctone caniço (Phragmites communis), que desempenha um importante papel a nível ambiental, nomeadamente ao nível da fitodepuração da água e também do equilíbrio do ecossistema, constituindo uma fonte de alimento, abrigo e nidificação da avifauna característica da região.
Por este motivo, as intervenções nesta mancha vegetal têm um carácter muito pontual e cirúrgico, com o objectivo de controlar o seu crescimento, estando prevista uma acção especializada neste tipo de controlo, para além de uma limpeza de resíduos acumulados nesse tipo de vegetação, que pela acção das marés acabam por permanecer, não sendo acessível retirá-los por terra.
No que diz respeito à vegetação existente ao longo do canteiro do caminho ribeirinho, a manutenção é feita por uma empresa de manutenção de espaços verdes, assegurando que as intervenções se realizem periodicamente por forma a garantir que a circulação não seja afectada pelo crescimento dos ramos.
Em relação ao caminho ribeirinho que une a Póvoa de Santa Iria a Alverca do Ribatejo, composto pela junção de três parques urbanos, tem uma manutenção diária relativamente à recolha de resíduos urbanos, e os restantes trabalhos de manutenção de espaços verdes são “ajustados às tipologias e características de cada área”.

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