Mais um olival apadrinhado no concelho de Abrantes

Projecto “Apadrinha Uma Oliveira”, sediado em Abrantes, tem como objectivo recuperar 10 mil oliveiras no território.
A UCI Portugal apadrinhou um olival em Mouriscas, no concelho de Abrantes, zona com grande tradição na plantação de olivais, na qual existem oliveiras centenárias e até milenares. A acção foi levada a cabo com o apoio da associação “Apadrinha uma Oliveira”, que recupera olivais que os proprietários não conseguem cuidar, retomando a produção de azeite e criando trabalho na região. Uma acção fundamental é a limpeza dos olivais, retirando a vegetação que cresce em torno das oliveiras, o que dificulta a propagação de incêndios.
João Paulino, responsável de Sustentabilidade e Seguros da UCI Portugal, declara que, “na UCI, assumimos a sustentabilidade como um compromisso transversal ao nosso negócio e à forma como nos relacionamos com a comunidade”, acrescentando que “o apadrinhamento do olival traduz esta visão, contribuindo para a preservação de recursos naturais e para a valorização do património ambiental e cultural do nosso país”.
Para João Morgado, director executivo do projecto “Apadrinha uma Oliveira” o apadrinhamento de um olival recuperado pela UCI é “uma oportunidade ímpar para conseguirmos cumprir o nosso propósito: recuperar 10 mil oliveiras na região de Abrantes”, acrescentando que “temos a sorte de ter pessoas e empresas únicas, que se reveem na importância do nosso projecto e que estão não só interessadas em apoiar, mas que dão parte de si, que se envolvem, para que consigamos alcançar este objectivo”.
Uma horta para apoiar crianças refugiadas
O envolvimento da UCI com as comunidades materializou-se, ainda, na criação de uma horta na Casa de Acolhimento de Crianças Refugiadas (CACR), em Lisboa. A CACR é uma resposta social que tem a finalidade de proceder ao acolhimento especializado de menores de 18 anos em processo de asilo. A horta é visitada mensalmente pela equipa da UCI e acompanhada pela Grower Sónia Torres, da empresa de serviços agroecológicos Ah Mas São Verdes, para produzir alimentos destinados ao consumo pelos jovens da instituição. “A horta biológica na CACR tem sido um espaço de aprendizagem e bem-estar. Tem permitido ensinar aos jovens acolhidos o sentido de responsabilidade, cooperação e respeito pela natureza, sendo que muitos deles já tiveram experiências nos seus países de origem, nomeadamente na área da agricultura. Simultaneamente, tem contribuído para a promoção de uma alimentação saudável, por vezes com produtos que são muito importantes para estes jovens, como os quiabos e a batata-doce, que os remetem para as suas origens. Mais do que alimentos, este projecto tem trazido vida e momentos de convívio à casa, proporcionando, aos jovens acolhidos, um sentimento de pertença no nosso país”, destaca Mariana Gonçalves, coordenadora da Casa de Acolhimento para Crianças Refugiadas.