Sociedade | 17-09-2025 13:47

Problemas financeiros do Centro Social da Carregueira agravam-se e trabalhadores fazem greve

Problemas financeiros do Centro Social da Carregueira agravam-se e trabalhadores fazem greve
Horácio Ruivo, presidente da direcção do Centro de Apoio Social da Carregueira, lamenta apoios insuficientes da Câmara da Chamusca

Situação financeira do Centro de Apoio Social da Carregueira é muito delicada e maioria dos trabalhadores realizou uma greve parcial exigindo o pagamento de subsídios em atraso, retroactivos salariais e melhores condições laborais.

Os trabalhadores do Centro de Apoio Social da Carregueira, no concelho da Chamusca, estiveram em greve na terça-feira à tarde, exigindo o pagamento de subsídios em atraso, retroativos salariais e melhores condições laborais. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, que convocou a paralisação, a greve contou com a adesão da maioria dos funcionários e afectou os serviços de apoio domiciliário e centro de dia. No regime de permanência interna (RPI), apenas os serviços mínimos foram garantidos.
De acordo com o sindicato, entre as reivindicações dos trabalhadores, que estiveram concentrados junto à instituição durante o período da paralisação, entre as 14h30 e as 17h00, está o pagamento de subsídios em atraso, retroactivos salariais e melhores condições laborais. Os trabalhadores exigem ainda o pagamento do subsídio de refeição para os turnos da noite, previsto no contracto coletivo de trabalho, e a contratação de mais recursos humanos.
O Centro de Apoio Social da Carregueira presta cuidados a idosos em regime de internamento, apoio domiciliário e centro de dia, sendo considerado pelos trabalhadores como um local de trabalho exigente física e emocionalmente.
A direcção do centro, presidida por Horácio Ruivo, tem partilhado com O MIRANTE o “pesadelo diário” que vive há vários anos, principalmente com o acumular de dívidas. Têm reunido várias vezes com a Segurança Social, mas queixam-se de falta de apoios, para além da candidatura ao Fundo de Socorro Social. A relação entre a direcção da instituição e o município continua a ser muito tumultuosa, facto que também não ajuda ao funcionamento e gestão do centro social.
Artigo desenvolvido na próxima edição impressa de O MIRANTE.

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