Sociedade | 18-09-2025 12:44

Simulacro no Centro Social da Parreira acaba mal para utente

Simulacro no Centro Social da Parreira acaba mal para utente
foto dr

Uma utente do Centro de Apoio Social da Parreira caiu durante um simulacro na instituição e foi parar ao hospital com o fémur partido. Presidente da instituição descarta responsabilidades, diz que queda foi fortuita e que medidas de autoprotecção são para manter. Utente hospitalizada é mãe do ex-presidente da instituição.

Um simulacro no Centro de Apoio Social da Parreira, no concelho da Chamusca, acabou mal para uma utente da instituição. A mãe do ex-presidente da instituição, Jorge Ferreira, teve de ser internada no Hospital de Santarém depois de partir o fémur no decurso do simulacro. A O MIRANTE, o ainda membro da direcção do Centro de Apoio Social da Parreira não escondeu a revolta e atribui culpas à instituição, revelando que pondera avançar com medidas para atribuir culpas a quem, considera, é responsável.
Manuel Oliveira, presidente do centro, descarta quaisquer responsabilidades e, ao nosso jornal, confessa-se surpreendido pela postura do seu colega na direcção e ex-presidente da instituição. “Desde que sou presidente desta IPSS, há dois anos, que tenho procurado implementar medidas de gestão e de segurança para que haja condições de trabalho para os funcionários e de autoprotecção para os utentes. Nunca houve nada disto e nós vamos continuar a fazê-lo. A queda, só por manifesta má-fé, se pode associar ao exercício feito. Naturalmente, lamentamos o acidente, como sempre lamentamos o dano de qualquer utente, mas fizemos e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar situações como o terrível acidente ocorrido em Mirandela, onde houve seis mortos queimados”, afirma Manuel Oliveira.
O dirigente e empresário explica que os procedimentos visaram prevenir riscos, controlar situações de emergência e garantir a segurança de pessoas e bens em edifícios e estabelecimentos. Foi realizado o teste do bom funcionamento dos extintores; o teste do bom funcionamento dos alarmes de incêndio; foram criadas equipas de intervenção; equipas de evacuação e equipas de manutenção. Conseguiu-se fazer o teste dentro do tempo considerado padrão. “Este exercício é essencial para capacitar os funcionários sobre a melhor forma de evacuar os utentes em caso de emergência. Agora os acidentes acontecem e nem sempre a culpa é de factores externos”, vinca Manuel Oliveira, lamentando o facto de se estar a tentar tirar proveito de uma situação infeliz.

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