Sociedade | 19-09-2025 10:00

Chamusca vai ficar muitos anos sem piscinas exteriores

Chamusca vai ficar muitos anos sem piscinas exteriores
Piscinas da Chamusca são uma miragem há seis anos mas não passam despercebidas porque o actual executivo transformou o equipamento num “mamarracho” - foto O MIRANTE

Ainda não se sabe se a vila da Chamusca vai ter piscinas exteriores, uma vez que as actuais obras no complexo municipal, que decorrem há seis anos, não contemplam essa valência. O MIRANTE sabe que há um esboço para construir piscinas exteriores num local contíguo, mas a acontecer deverá demorar anos. Piscinas exteriores sempre foram a grande atracção do concelho e desapareceram com as novas obras.

As obras de requalificação do Complexo das Piscinas Municipais da Chamusca não deverão contemplar, para já, a construção de piscinas exteriores. Fonte bem informada do município explica a O MIRANTE que existe um esboço de um projecto para construir um tanque exterior numa zona contígua à nova infraestrutura, mas que, a avançar, deverá demorar vários anos.
Recorde-se que as piscinas da Chamusca sempre foram exteriores e no Inverno era colocada uma cobertura para a prática de natação, nomeadamente dos alunos das escolas. Com o fecho do complexo em 2019, e o arranque das obras, que duram desde essa altura, as piscinas exteriores desapareceram e começou a ser construído um edifício totalmente coberto, como se pode ver pela fotografia que ilustra este texto. A zona relvada na fotografia será onde o município tem prevista a eventual construção de um tanque exterior. As piscinas exteriores da Chamusca sempre foram uma das grandes atracções do concelho. Durante o Verão, centenas de jovens e adultos do concelho e de concelhos vizinhos utilizavam as piscinas da Chamusca para passar o dia. Com esta obra idealizada pelo executivo liderado por Paulo Queimado, os munícipes ficam privados de um espaço de lazer durante o Verão, continuando assim a frequentar espaços como as piscinas da Golegã ou da Azinhaga.
Numa das últimas edições de O MIRANTE, demos conta que o assunto das piscinas, encerradas há seis anos, têm gerado muitas críticas à gestão autárquica da equipa liderada por Paulo Queimado, que vai abandonar o cargo de presidente sem inaugurar a obra. Os sucessivos atrasos nos trabalhos, as frequentes prorrogações dos prazos e as constantes revisões de preços, que têm encarecido a obra em muitos milhares de euros, são as principais falhas a apontar ao executivo municipal na gestão deste processo. Quem passa junto ao Complexo das Piscinas Municipais da Chamusca nota que a obra ainda está bastante atrasada. Muito provavelmente a empreitada só deverá ser concluída em 2026, sete anos depois de começar.
O assunto tem sido discutido em várias reuniões de câmara, como os prazos de conclusão, as verbas investidas, os problemas com a empreitada, problemas com o fornecimento de materiais, entre outros. Recorde-se que ainda não há financiamento garantido de fundos comunitários, estando o município a suportar os custos da obra. A empreitada prevê um investimento superior a três milhões de euros.

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