Luís Albuquerque garante avanços em obras essenciais para a mobilidade em Fátima

Na última assembleia de Ourém a deputada Otília Marto pediu esclarecimentos sobre atrasos na requalificação da Avenida Papa João XXIII e sobre a habitação que obrigou a parar a obra da Avenida Irmã Lúcia, com o presidente da câmara a garantir que ambas as situações estão bem encaminhadas.
A deputada Otília Cristela Marto (CDS-PP) aproveitou a última sessão da Assembleia Municipal de Ourém, no dia 15 de Setembro, para questionar o executivo sobre duas intervenções em Fátima que considera decisivas para a qualidade de vida dos residentes e visitantes: a requalificação da Avenida Papa João XXIII e as obras em curso na Avenida Irmã Lúcia de Jesus, que tem estado parada por causa de uma habitação.
Sobre a primeira avenida referida, a deputada lembrou que se trata de “uma obra essencial e urgente”, mas que tarda em avançar, tendo o presidente da câmara, Luís Albuquerque, reconhecido a importância da intervenção e explicado que a autarquia já concluiu o projecto e está apenas a aguardar a validação final da Infraestruturas de Portugal (IP). O autarca recordou que existe um protocolo assinado desde 2017, no valor de 800 mil euros, mas sublinhou que o orçamento actualizado da obra é muito superior, rondando os 4,5 a 5 milhões de euros. “Estamos a tentar renegociar com o Governo um reforço da verba, porque o valor inicialmente previsto não chega para viabilizar a intervenção”, esclareceu.
Relativamente à Avenida Irmã Lúcia de Jesus, a deputada pediu esclarecimentos sobre a polémica gerada em torno de uma habitação que alegadamente ficou parcialmente sobre a zona de passeio. Luís Albuquerque começou por explicar que a câmara teve de negociar com perto de uma centena de proprietários para viabilizar a obra, um processo complexo que só foi possível graças à colaboração da Junta de Freguesia de Fátima e dos serviços municipais. No caso da habitação em causa, o presidente revelou que após várias tentativas de negociação, foi possível chegar recentemente a acordo com a proprietária afectada, que receberá uma indemnização de 15 mil euros, sendo o edifício demolido ainda este ano, depois de a proprietária retirar os bens do interior até ao final de Setembro. “Ao contrário do que se disse, a casa esteve habitada até há pouco tempo, o que dificultou a resolução. Mas felizmente conseguimos chegar a entendimento e o passeio e a ciclovia terão continuidade”, sublinhou.