Sociedade | 03-10-2025 15:00

Nova Central de Operações de Socorro centraliza urgências em VFX

Nova Central de Operações de Socorro centraliza urgências em VFX
Nova central única de operações de socorro do concelho de Vila Franca de Xira entrou em funcionamento pleno na última semana depois de cinco anos de preparação e ajuste - FOTO CM VFX

Há cinco anos que o processo de criação de uma central única de operações de socorro em Vila Franca de Xira se arrastava, tendo agora culminado numa solução robusta e consensual. Resposta única, espera-se, permitirá melhorar tempos de resposta aos cidadãos.

Entrou oficialmente em funcionamento na última semana a Central Municipal de Operações de Socorro (CMOS) de Vila Franca de Xira, sediada no Serviço Municipal de Protecção Civil da cidade. A nova estrutura, informa o município em comunicado, vai permitir uma resposta mais rápida e eficaz às populações, através da gestão centralizada das solicitações de emergência no concelho.
O momento foi assinalado com uma reunião de trabalho que contou com a presença do presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira, que enalteceu o esforço conjunto que tornou possível este avanço, destacando a colaboração dos comandantes dos corpos de bombeiros do concelho. “Este parece um ponto de chegada, mas é mais um ponto de partida”, sublinhou o autarca, apontando para uma futura gestão em agrupamento, no âmbito da organização conjunta que tem vindo a ser preparada.
O coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil, António Carvalho, lembrou que o processo se prolongou por cinco anos, marcado por avanços e recuos, mas que culminou numa solução robusta e consensual. Para os cidadãos, a mudança será invisível na forma de contacto, mas sentida no que se espera ser uma maior rapidez e eficácia das respostas. “Por exemplo, o CODU, quando precisa de uma ambulância, não precisa de ligar para 4 ou 5 corpos de bombeiros, basta ligar para a CMOS”, explicou.
Entre os principais desafios estão agora a consolidação da organização conjunta, com dois agrupamentos - norte e sul - que articularão as respostas no território. Também houve um reforço do número de profissionais, passando dos actuais 52 para 90 elementos e a modernização da frota e equipamentos. Paralelamente, diz o município, estão a ser instalados meios de redundância, como telefones via satélite e geradores de emergência, para assegurar a continuidade das operações em qualquer circunstância.
O Comandante Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, Elísio Oliveira, que também esteve presente na reunião, salientou que o trabalho desenvolvido deve traduzir-se em ganhos concretos para a população. “O cidadão tem de sentir que o vosso trabalho permite ganhar tempo e qualidade no serviço prestado”, avisou.
A CMOS entra em funcionamento com 15 operadores especializados, que receberam formação para garantir a coordenação eficaz dos pedidos de socorro. Na reunião de apresentação foi realizada uma demonstração prática: desde a recepção de uma chamada de emergência até à mobilização e despacho de meios pelos corpos de bombeiros. O modelo, espera-se, vem introduzir maior rapidez, eficiência e segurança no apoio às populações.

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