Nova Central de Operações de Socorro centraliza urgências em VFX

Há cinco anos que o processo de criação de uma central única de operações de socorro em Vila Franca de Xira se arrastava, tendo agora culminado numa solução robusta e consensual. Resposta única, espera-se, permitirá melhorar tempos de resposta aos cidadãos.
Entrou oficialmente em funcionamento na última semana a Central Municipal de Operações de Socorro (CMOS) de Vila Franca de Xira, sediada no Serviço Municipal de Protecção Civil da cidade. A nova estrutura, informa o município em comunicado, vai permitir uma resposta mais rápida e eficaz às populações, através da gestão centralizada das solicitações de emergência no concelho.
O momento foi assinalado com uma reunião de trabalho que contou com a presença do presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira, que enalteceu o esforço conjunto que tornou possível este avanço, destacando a colaboração dos comandantes dos corpos de bombeiros do concelho. “Este parece um ponto de chegada, mas é mais um ponto de partida”, sublinhou o autarca, apontando para uma futura gestão em agrupamento, no âmbito da organização conjunta que tem vindo a ser preparada.
O coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil, António Carvalho, lembrou que o processo se prolongou por cinco anos, marcado por avanços e recuos, mas que culminou numa solução robusta e consensual. Para os cidadãos, a mudança será invisível na forma de contacto, mas sentida no que se espera ser uma maior rapidez e eficácia das respostas. “Por exemplo, o CODU, quando precisa de uma ambulância, não precisa de ligar para 4 ou 5 corpos de bombeiros, basta ligar para a CMOS”, explicou.
Entre os principais desafios estão agora a consolidação da organização conjunta, com dois agrupamentos - norte e sul - que articularão as respostas no território. Também houve um reforço do número de profissionais, passando dos actuais 52 para 90 elementos e a modernização da frota e equipamentos. Paralelamente, diz o município, estão a ser instalados meios de redundância, como telefones via satélite e geradores de emergência, para assegurar a continuidade das operações em qualquer circunstância.
O Comandante Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, Elísio Oliveira, que também esteve presente na reunião, salientou que o trabalho desenvolvido deve traduzir-se em ganhos concretos para a população. “O cidadão tem de sentir que o vosso trabalho permite ganhar tempo e qualidade no serviço prestado”, avisou.
A CMOS entra em funcionamento com 15 operadores especializados, que receberam formação para garantir a coordenação eficaz dos pedidos de socorro. Na reunião de apresentação foi realizada uma demonstração prática: desde a recepção de uma chamada de emergência até à mobilização e despacho de meios pelos corpos de bombeiros. O modelo, espera-se, vem introduzir maior rapidez, eficiência e segurança no apoio às populações.