Sociedade | 07-10-2025 07:00

Ano lectivo em Benavente entre críticas às falhas e promessas de solução

Ano lectivo em Benavente entre críticas às falhas e promessas de solução

O início das aulas no concelho de Benavente evidenciou alguns acertos a fazer em equipamentos e infraestruturas escolares. Vereadores apontaram problemas que afectam alunos e famílias, desde ar condicionado por instalar a sanitários avariados, enquanto a câmara garante que há obras em curso e processos em fase de conclusão.

O arranque do ano lectivo no concelho de Benavente trouxe para a agenda várias falhas nas escolas e espaços de apoio, com críticas a atrasos em obras, problemas de segurança e transportes sobrecarregados. A câmara reconhece as dificuldades, mas assegura que muitos dos processos já estão em curso ou dependem de entidades externas.
Em Santo Estêvão, o ar condicionado do jardim-de-infância, onde são servidos os pequenos-almoços às crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo, continuava por instalar. “Depois de dois meses de férias, ainda não estava resolvida esta situação. Aproxima-se o período frio e a solução continua por chegar”, afirmou o vereador Luís Feitor (PSD). A vereadora Catarina Vale (CDU) indicou que a junta de freguesia já apetrechou as salas do pré-escolar, faltando apenas o refeitório. “A equipa esteve no local há três semanas e a instalação do ar condicionado foi feita na semana passada”, garantiu.
Na Creche Miúdos, em Samora Correia, o problema arrasta-se há alguns meses. O elevador foi instalado com atraso, mas não pode ser utilizado porque, ao mesmo tempo que funciona o ar condicionado, a energia do edifício vai abaixo. “É urgente aumentar a potência eléctrica, o equipamento não pode continuar bloqueado”, alertou o mesmo vereador. O presidente da câmara, Carlos Coutinho (CDU), explicou que o aumento de potência já foi solicitado à E-REDES e aguarda vistoria, sendo, no entanto, “um processo moroso, mas está a ser acompanhado pelo engenheiro electrotécnico do município com carácter de urgência”.
Também a escola da Barrosa motivou reparos. A câmara explicou que a vedação do espaço foi retirada temporariamente pela comissão de festas local, mas que, entretanto, a situação será reposta até porque o recinto está funcional. As críticas estenderam-se à Escola Secundária de Benavente, onde apenas dois dos seis sanitários estavam a funcionar no dia 11 de Setembro. “Não houve qualquer melhoria durante as férias. A cantina mantém-se pequena e o novo refeitório não saiu do papel”, lamentou a vereadora Sónia Ferreira (PSD). O município respondeu que a manutenção dos sanitários é da responsabilidade da antiga Parque Escolar, actual Construção Pública, entidade que continua a receber verbas do Estado para esse fim. Quanto ao novo refeitório, a vereadora Catarina Vale (CDU) assegurou que a transformação do bar já foi articulada com direcção e associação de pais e deverá arrancar no início de Outubro, sob responsabilidade da empresa pública.
As preocupações estendem-se também a Samora Correia, junto à Escola João Fernandes Pratas, onde o trânsito se torna caótico entre as 8h00 e as 8h30. “É um autêntico caos todos os dias, com autocarros e os pais a tentar deixar os filhos à porta”, descreveu o vereador socialista Carlos Henriques. O município recorda que são transportados cerca de 200 alunos por dia entre Samora Correia e o Porto Alto e admite que não é fácil alterar a paragem no local da escola. “A solução definitiva passa pela construção de uma nova escola secundária”, disse Carlos Coutinho.

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