Sociedade | 15-10-2025 10:00

Funcionários de baixa obrigam Junta de Vialonga a contratar empresa que os substitua

erva alta jardim mal cuidado

Presidente da Junta de Freguesia de Vialonga tomou a decisão para colmatar as faltas de nove trabalhadores, depois de há dois anos ter acusado alguns funcionários de falta de brio e de passarem o tempo nos cafés em vez de estarem nas ruas a fazer o seu trabalho.

O presidente da Junta de Freguesia de Vialonga, João Tremoço (PS), diz que as falhas na manutenção dos espaços públicos e zonas verdes da freguesia se agravaram nos últimos meses devido às baixas médicas dos trabalhadores da autarquia. E para colmatar o problema decidiu contratar uma empresa para prestar esse serviço.
A informação foi avançada na última semana por João Tremoço, presidente da junta, que explicou que nove funcionários da junta estão actualmente de baixa médica, sendo que seis estão a receber o ordenado por inteiro. O autarca acrescentou que a situação obrigou a autarquia a contratar uma empresa para desempenhar o trabalho dos funcionários ausentes, tendo lembrado que compete à Câmara de Vila Franca de Xira a responsabilidade da recolha de lixo dos contentores e dos monos.
A contratação da empresa de limpeza por parte da junta acontece dois anos depois do autarca ter lamentado, em assembleia de freguesia, que havia funcionários da junta a trabalhar sem brio, alguns menos de três horas por dia e outros que passavam os dias nos cafés, de baixa ou agarrados ao telemóvel. Um desabafo que na altura não caiu bem entre alguns trabalhadores, numa altura que a gestão do Partido Socialista estava também a ser acusada pela oposição de não garantir da melhor maneira a limpeza de vários espaços públicos da freguesia.
“Temos muitos funcionários que pouco querem fazer ou nada, infelizmente. Têm pouco brio no que fazem. Se querem alguma coisa, que nos digam, porque o que estão a fazer actualmente não é bom. Não fazem nem metade do trabalho. Temos gente que se trabalhar três horas por dia é muito”, criticou na altura João Tremoço. A junta chegou a abrir concursos para admitir novos trabalhadores mas estava a ser difícil recrutar sangue novo. “As pessoas esquecem-se que estão a trabalhar. Passam horas no café e até se escondem quando vêem um carro da junta a passar. Alguma coisa teremos de fazer, creio que não será preciso um chicote”, afirmava o autarca.

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