Entroncamento chumba prorrogação da esquadra da PSP mas empresa promete acabar obra a tempo

Na sessão camarária do Entroncamento, o executivo decidiu não prorrogar novamente o prazo da obra da nova esquadra da PSP, cuja conclusão estava prevista no final deste mês. Empreiteiro garante a O MIRANTE que tem mobilizado esforços para concluir a obra dentro do prazo estabelecido.
Na reunião de Câmara do Entroncamento de 7 de Outubro foi decidido por unanimidade não prorrogar o prazo de execução da nova esquadra de Polícia de Segurança Pública (PSP). A proposta prevê a recepção provisória parcial da obra e a definição de um prazo para concluir os trabalhos incompletos, conforme o auto que vier a ser elaborado. A presidente da câmara, Ilda Joaquim, destacou que a decisão foi uma tomada de posição, dado as contínuas prorrogações e dificuldades na execução da obra. O vereador Rui Gonçalves concordou com a posição da câmara, sublinhando que esta seria a sexta prorrogação da obra e que não acredita que a esta esteja pronta até ao final do mês.
Em declarações a O MIRANTE, o CEO da Vomera Building Solutions, Sérgio Santos, responsável pela obra, explicou que o pedido de prorrogação foi uma medida para assegurar o conforto dos responsáveis sobre o estado da obra, incluindo trabalhos extra, mas garantiu que a equipa tem mobilizado esforços para concluir a esquadra dentro do prazo previsto. “Num acto meramente de gestão acabámos também por perceber que não era necessário adiar a data de conclusão da obra e temos e estamos a trabalhar para que ela esteja concluída até ao final do mês”, afirmou.
Recorde-se que a obra teve início a 3 de Novembro de 2023 e estava prevista terminar em Fevereiro de 2025, mas sofreu várias prorrogações ao longo do ano. Numa sessão camarária de Abril, os autarcas chegaram a discutir a aplicação de sanções, que poderiam chegar a 1.744,98 euros por dia de atraso, totalizando até 120.403,62 euros. No entanto, a câmara optou por não avançar com penalizações, após na altura também ter reunido e ouvido o empreiteiro. O custo estimado da futura esquadra é de dois milhões de euros, financiado integralmente pelo Estado, através do Ministério da Administração Interna.