Sociedade | 31-10-2025 18:00

ARCAS sem direcção e Carnaval de Samora Correia em risco 

ARCAS sem direcção e Carnaval de Samora Correia em risco 
Mesa da Assembleia-Geral da ARCAS convocou nova reunião extraordinária no dia 13 de Novembro - foto O MIRANTE

A indefinição mantém-se na Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (ARCAS).

A indefinição mantém-se na Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (ARCAS). Na noite de 22 de Outubro, na segunda tentativa para eleger uma nova direcção, nenhum associado apresentou lista candidata, nem foi possível constituir uma comissão administrativa que assegurasse a gestão temporária da colectividade. A reunião, que contou com a presença de 19 sócios, terminou sem solução. A mesa da assembleia-geral apelou à união e à mobilização dos associados, sublinhando a urgência de encontrar uma equipa que assuma os destinos da ARCAS, pelo menos de forma transitória.
A antiga direcção, liderada por Ruben Vicente, cessou funções no dia 15 de Outubro e não pretende continuar. A situação torna-se particularmente delicada tendo em conta a proximidade do Carnaval, cuja organização deveria arrancar nas próximas semanas, nomeadamente as primeiras conversações com os grupos e a preparação dos carros alegóricos. Caso o impasse se mantenha, a realização do evento poderá ficar comprometida.
A ARCAS, que possui cerca de 400 sócios, é responsável pela organização dos principais momentos festivos de Samora Correia, entre os quais o Carnaval, o Festival de Gastronomia, as Festas em Honra de Nossa Senhora da Oliveira e Nossa Senhora de Guadalupe, bem como a Quinta-feira da Espiga e outras iniciativas culturais e recreativas que marcam o calendário anual da freguesia.
Face à falta de soluções, ficou agendada nova assembleia-geral eleitoral para dia 13 de Novembro, pelas 20h30, na esperança de que surja uma lista candidata e que a associação possa retomar a normalidade directiva e continuar a desempenhar o seu papel central na vida cultural de Samora Correia. Se há terceira tentativa não houver fumo branco, a presidente da mesa da assembleia-geral da ARCAS, Teodora Coutinho, já alertou para a possibilidade de entregar as chaves da colectividade ao município ou à junta de freguesia.

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