Baratas continuam a motivar queixas e críticas em Tomar
Maria Isabel Costa foi a uma reunião de câmara de Tomar pedir aos autarcas que tomem medidas para combater a praga de baratas na cidade.
Maria Isabel Costa foi à reunião de câmara de Tomar mostrar preocupação com a entrada de baratas na sua casa. Maria Isabel Costa explica que no mês passado, quando decorria uma desinfestação em Tomar, abriu a porta de sua casa e viu um funcionário do município a tirar as tampas de colectores para fazer a desinfestação. Refere que no ano passado tinha ido arranjar câmaras de ar para colocar nos colectores de modo a que as baratas não conseguissem sair. “O funcionário disse que não era preciso ter lá as câmaras de ar porque as baratas não entravam. Eu sei que entravam porque, este ano, pintei a casa por dentro e encontrei lá baratas”, afirmou.
Na resposta, o presidente da câmara cessante, Hugo Cristóvão (PS), lembrou que é natural quando os serviços fazem a desinfestação nas condutas que nos dias seguintes as baratas reajam e fujam, normalmente pelo caminho que têm aberto que são as redes prediais. “Fica o conselho para que os proprietários de quando em vez façam na sua rede predial também essa desinfestação”, vincou o autarca. Hugo Cristóvão explicou que as baratas tendem a ficar nas condutas porque encontram alimento fácil, reiterando que é importante existir uma intervenção ao nível das redes prediais dos edifícios.
Recorde-se que as pragas de baratas em Tomar têm dado muito que falar nas sessões camarárias. Em Julho do presente ano, O MIRANTE noticiou que a oposição, na voz do vereador Tiago Carrão (PSD), alertou para uma situação que estava “cada vez mais grave”. Tiago Carrão disse que a praga de baratas estava a afectar várias ruas em Tomar, como a Ângela Tamagnini, Professor Andrade, Manuel de Matos, Alameda Um de Março, Dona Maria II, Gregório Lopes e a Diogo de Arruda. Hugo Cristóvão garantiu que o município realiza desinfestações trimestralmente.


