Sociedade | 02-11-2025 07:00

Junta de Alverca acciona seguro para reparar muro do cemitério destruído por camião

Junta de Alverca acciona seguro para reparar muro do cemitério destruído por camião
Muro do antigo cemitério de Alverca do Ribatejo ficou destruído após embate de camião - foto O MIRANTE

Identidade do condutor do pesado que destruiu o muro do cemitério de São Sebastião continua por apurar, mas duas testemunhas garantem que se tratava de uma viatura com matrícula espanhola.

Passadas duas semanas sobre o acidente, continua por apurar a identidade do motorista do camião que destruiu parte do muro do cemitério de São Sebastião em Alverca do Ribatejo, fugindo logo de seguida. O presidente da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, Cláudio Lotra (PS), que agora cessa mandato, confirmou a O MIRANTE que a identidade de quem provocou o acidente ainda não foi apurada, apesar do apelo público lançado pela junta de freguesia à comunidade, para que quem tivesse presenciado o acidente pudesse reportar o caso às autoridades. “A única informação que temos é de dois bombeiros que estavam no quartel e foram a correr para o local quando ouviram o barulho, mas o camionista já ia ao alto da rua. Só deu para ver que era matrícula espanhola”, lamenta o autarca.
A junta de freguesia accionou entretanto o seguro de responsabilidade civil para tentar cobrir parte dos custos com a reparação do muro, tendo também já pedido três orçamentos para reparar o muro. A decisão final caberá ao próximo executivo, que mudou de cor política e passa a ser liderado, novamente, por Carlos Gonçalves da CDU. Ainda se desconhece quanto é que irá custar a reparação do muro.
Foi ao princípio da noite de 14 de Outubro que um camião abalroou o muro do cemitério de São Sebastião, em Alverca do Ribatejo, destruindo-o. O motorista fugiu de seguida sem reportar o acidente, numa situação que gerou indignação na comunidade.

Um cemitério com história
A primeira ordem para construir o cemitério de Alverca surgiu em 1835 e a campa mais antiga, do princípio do século XIX, pertence a um cirurgião sangrador. Até aí os nobres eram enterrados no chão das igrejas e o povo em covas anónimas no exterior. O cemitério tem também sido alvo de um longo processo de exumação e trasladação dos corpos para o novo cemitério da cidade, num processo que tem feito correr muita tinta e que ainda não se encontra concluído.

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