Sociedade | 07-11-2025 13:14
Urgências encerradas no Hospital Vila Franca de Xira entre as críticas dos utentes dos serviços públicos
foto arquivo
Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos denunciou o agravamento das falhas nos serviços públicos, com destaque para o encerramento das urgências de pediatria e obstetrícia no Hospital Vila Franca de Xira. O movimento lançou um abaixo-assinado nacional que exige medidas urgentes ao Governo.
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) voltou a denunciar o agravamento das condições nos serviços públicos, apontando como exemplo o encerramento das urgências de pediatria e obstetrícia no Hospital Vila Franca de Xira, integrado na Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo. “O hospital está a ser completamente esvaziado”, afirmou Nélia Ferreira, porta-voz da Comissão de Utentes de Saúde de Vialonga e dirigente nacional do MUSP, durante uma conferência de imprensa em Lisboa, onde foi apresentado um abaixo-assinado nacional que exige medidas urgentes para melhorar os serviços públicos.
A representante dos utentes sublinhou que as urgências não podem apneas funcionar das 9h00 às 19h00, criticando o fecho de serviços hospitalares e a falta de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para resolver o problema, defende que é preciso “criar equipas, pagar salários dignos aos médicos, abrir concursos e investir nas condições de trabalho”.
O MUSP estendeu as críticas a outros sectores. No ensino, Humberto Costa, porta-voz do grupo permanente do movimento, alertou para as turmas sobrelotadas e falta de professores.
No sector da mobilidade, Cecília Sales, porta-voz da comissão de transportes de Lisboa, denunciou que “em 120 elevadores, 50 estão avariados” nas estações de metro e comboio, situação que prejudica pessoas com mobilidade reduzida e famílias com carrinhos de bebé. As avarias, disse, “arrastam-se durante meses”, somando-se às falhas nas escadas rolantes e à sobrelotação das carruagens e autocarros.
O abaixo-assinado do MUSP será entregue ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, e ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.
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